Sumbe - A vice-governadora do Cuanza Sul para o sector político, económico e social, Emília Tchinawalile, afirmou, esta quarta-feira, no Sumbe, que o Governo vai continuar a implementar politicas com vista à melhoria das condições sociais e de trabalho dos professores e demais funcionários do sector.
Ao intervir no acto provincial alusivo ao Dia do Educador, que hoje se assinala, Emília Tchinawalile disse que o Executivo continua empenhado na busca de soluções sustentáveis para a garantia da dignidade dos agentes da educação, nomeadamente a melhoria das condições de trabalho, construção e apetrechamento de escolas, formação contínua, entre outros programas.
Na ocasião, a responsável encorajou os docentes no sentido de empenharem-se no trabalho, em prol da melhoria da qualidade do sistema de ensino e no desenvolvimento económico e social do país.
“Os professores desempenham uma nobre e sagrada missão. Por isso, devem estar engajados e comprometidos com a causa da educação, sempre dispostos a aprender com os colegas e alunos, em estreita colaboração com os encarregados de educação”, enfatizou.
Por sua vez, o director do Gabinete Provincial da Educação, José Eduardo, destacou a importância do professor na formação do homem.
“É uma data memorável que dignifica todos os educadores que, de Cabinda ao Cunene e do mar ao Leste, lidam com crianças, jovens e adultos nas tarefas de aprimoramento das aprendizagens para a vida”, salientou.
Sinprof repudia actos de vandalismo nas escolas
Entretanto, o secretário provincial do Sindicato Nacional dos Professores (Sinprof) no Cuanza Sul, Manuel Joaquim Calumbi, condenou os actos de vandalismo e de violência registados nos últimos dias em algumas escolas no país.
De acordo com o responsável, que falava no final de uma marcha, que juntou mais de 200 funcionários do sector da educação, no Sumbe, a instituição está preocupada com o aumento do número de casos de vandalização dos bens públicos, em particular das instituições de ensino, assim como agressões físicas contra professores perpetradas por alunos e encarregados de educação.
“Estamos tristes com o registo de actos de violência contra os nossos professores ocorridos em algumas escolas do país, sendo que o caso mais recente aconteceu na centralidade do Kilamba, em Luanda. Por esta razão, realizamos esta marcha de repúdio com o objectivo de sensibilizar as populações a evitar estes actos bastante negativos”, acrescentou.
A 22 de Novembro de 1977, António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola, declarou aberta a campanha de alfabetização, na fábrica Textang II, em Luanda, e ficou na história do país como data consagrada ao professor e, em 1978, foi institucionalizado como Dia do Educador Nacional.SN/CIJ/MCN