Luanda - O vice-presidente da República, Bornito de Sousa, defendeu esta sexta-feira, em Luanda, o investimento contínuo em programas de desenvolvimento de talentos e modelos de aprendizagem que estimulem a competência e o senso crítico.
Ao discursar no acto de proclamação da Academia Angolana de Ciências, Bornito de Sousa considerou urgente implementar um modelo de ensino em Angola que privilegie a Ciência, Tecnologias, Engenharias, Matemática, Ciências Médicas, Inglês, Artes e Ciências Agrárias.
“É urgente formar o professor e a escola onde iremos formar as crianças de hoje que vão construir a Angola de 2050 e da 4ª Revolução Industrial, a partir da realidade actual do país”, afirmou o vice-presidente da República.
Acrescentou que o gosto pelas ciências deve ser estimulado desde tenra idade e as primeiras classes, e lembrou que países que são hoje exemplos de sucesso em termos de desenvolvimento económico e social, e empregabilidade jovem, privilegiaram as Ciências Exactas, as Tecnologias e o Empreendedorismo.
“Defendemos essa modalidade como melhor para Angola e para os Angolanos”, afirmou, tendo lembrado ser esta a perspectiva do Plano Nacional de Formação de Quadros de Angola e, de uma maneira geral, de praticamente todos os instrumentos que servem de linha de orientação dos diferentes actores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
A Academia Angolana de Ciências (AAC) é uma associação privada sem fins lucrativos, de carácter científico, que goza de personalidade jurídica e autonomia científica, administrativa, patrimonial e financeira.
Compete à AAC, entre outros objectivos, promover e premiar a excelência científica, divulgar o conhecimento científico e o avanço da ciência em Angola, emitir pareceres científicos ao Executivo sobre a elaboração de políticas públicas, promover estudos científicos relevantes para a sociedade, e boas práticas na ciência, tendo em conta a ética profissional e a propriedade intelectual.