Mbanza Kongo- Facilitadores do processo de alfabetização, na província do Zaire, pediram, esta quarta-feira, em Mbanza Kongo, às autoridades competentes empenho para o pagamento total dos subsídios em atraso.
Numa mensagem dos alfabetizadores lida no acto provincial comemorativo do Dia Internacional da Alfabetização, que hoje se assinala, esta classe solicita ao governo no sentido de velar pela situação, bem como o reforço do material didáctico de apoio ao processo, designadamente quadros escolares, giz, manuais de alfabetização dos módulos I, II e III, entre outros meios indispensáveis para o êxito desta empreitada.
De modo a revenir a propagação e o contágio contra a Covid-19, os facilitadores querem a disponibilização de material de biossegurança (máscaras faciais, álcool em gel, sabão) e outro.
O enquadramento dos antigos profissionais na função pública, de modo a recompensar o esforço consentido ao longo de muitos anos de trabalho, também consta das solicitações. Reconheceram o engajamento do governo neste processo, assim como de diversos parceiros socais que têm disponibilizado os seus centros para as aulas de alfabetização.
Em declarações à ANGOP, recentemente, o coordenador provincial do processo de alfabetização, Aníbal José Rosa, admitiu que o sector deve um montante acumulado de 130 milhões de Kwanzas a 300 alfabetizadores locais, correspondente ao período 2016/2019.
O responsável assegurou que o valor tem sido pago de forma gradual pelo Ministério da Educação, embora falta ainda um montante em dívida considerável a ser liquidado.
Dados do sector indicam que 216.649 cidadãos, dos quais 128.259 mulheres, aprenderam a ler e escrever na província do Zaire, desde 2007 até à presente data.