Mbanza Kongo – A falta de energia da rede pública no Instituto Médio Politécnico do Tuku, que dista 12 quilómetros da cidade de Mbanza Kongo, província do Zaire, tem embaraçado o normal funcionamento da instituição escolar na região.
Em declarações esta sexta-feira à Angop, o director da instituição, Pedro Guilherme Raio, fez saber que desde 2015, altura da abertura, a escola sempre funcionou com um grupo gerador, facto que tem acarretado despesas avultadas em combustível.
Semanalmente, o grupo gerador com capacidade de 150 Kvas consome mais de dois mil litros de gasóleo, para além da sua manutenção.
“Temos permanentemente colocado a questão às autoridades competentes para a instalação de uma linha de transporte de energia da rede pública para a nossa escola”, referiu.
Entretanto, o director provincial da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), Filipe Domingos, disse em declarações à Angop, que a escola do Tuku será, este ano, contemplada com um Pts de energia, no âmbito do programa de electrificação das zonas rurais do município sede.
Os trabalhos, de acordo com o director, começaram no primeiro trimestre do ano em curso e visam levar a energia eléctrica até à sede comunal do Nkiende, que dista 30 quilómetros da cidade de Mbanza Kongo.
“É através desta linha de transporte de energia eléctrica para a comuna do Nkiende, que a escola do Tuku será contemplada com um pt”, reiterou.
Para o próximo ano lectivo, o instituto médio politécnico do Tuku, que ministra cursos de técnico de energia e instalações eléctricas, de energia renováveis, de obras de construção civil, técnico de produção vegetal, técnico de desenhador projectista, assim como ciências físicas e biológicas, económicas e jurídicas e ciências humanas, tem 908 vagas disponíveis.
A escola possui 24 salas de aula, das quais cinco laboratórios. Tem 62 professores, sendo 33 para o ensino técnico-profissional e 29 para subsistema geral.