Mbanza Kongo - Uma escola de 12 salas de aula, que deverá acolher cerca de dois mil alunos a partir de Setembro deste ano, está em fase de conclusão, na cidade de Mbanza Kongo, província do Zaire, constatou hoje, terça-feira, a Angop.
As obras desta segunda obra do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), a nível de Mbanza Kongo, sede da província do Zaire, estão já na fase de pintura, aplicação de tecto falso, colocação de portas e janelas.
A execução física deste projecto, que está a ser erguido no bairro 4 de Fevereiro, está já na ordem dos 95 por cento, igual a financeira, segundo o encarregado dos trabalhos da construtora nacional “EMCICA”, Jovani Barros.
O responsável acrescentou que decorrem, igualmente, trabalhos de colocação de azulejos nas oito casas de banho projectadas, tubagens de canalização de água, assim como trabalhos de construção do muro de vedação.
Informou que, o imóvel ocupa uma área bruta de cinco mil e 876 metros quadrados e tem, ainda, salas de reunião e para professores, gabinetes administrativos, espaços verdes, entre outros compartimentos.
Explicou que o prazo inicialmente previsto, para a entrega da obra, era o mês de Julho deste ano, tendo surgido alguns imprevistos, que não especificou, que retardaram o tempo determinado no contrato.
Disse, sem precisar o montante, que fruto do aumento de preço do material de construção no país, o valor inicial do projecto, que era de 57 milhões de Kwanzas, 896 mil e 523 cêntimos, e foi acrescido.
No quadro do PIIM, o município de Mbanza Kongo beneficiou de duas escolas, sendo uma de 12 salas de aula e outra de sete, esta última inaugurada em Dezembro de 2020, na localidade de Nkoko, comuna do Luvo.
A instituiçao de sete salas de aula custou AKZ 95 milhões, 998 mil e 789 cêntimos e acolheu 560 alunos do ensino primário.
No âmbito d PIIM, Mbanza Kongo operacionalizou também o sistema de saneamento básico e limpeza da cidade com a aquisiçao de Kits e contrataçao de uma empresa para o efeito, um pacote avaliado em 318 milhões de Kwanzas.
Enquanto isso, o adjunto regedor do bairro 4 de Fevereiro, Tomás Mabikua, admitiu que os alunos da sua zona de jurisdição deixarão de cruzar a pista do aeroporto local para frequentar aulas no casco urbano, com a entrada em funcionamento desta escola.
Disse ser missão da comunidade cuidar e conservar este bem para que dure e sirva muitas gerações de moradores da área e não só.
Afonso Gomes, um dos 45 jovens que asseguram as obras deste complexo escolar, nesta fase final, manifestou-se satisfeito por estar a contribuir para o aumento de salas de aula na localidade.
