Artista Álvaro Macieira expõe mais de 40  obras no Palácio de Ferro

     Cultura           
  • Luanda     Sexta, 03 Maio De 2024    17h42  
Artista plástico Álvaro Macieira
Artista plástico Álvaro Macieira
António Escrivão / Arquivo

Luanda – O artista plástico angolano Álvaro Macieira apresenta, desde quinta-feira, no Palácio de Ferro (Luanda), 48 obras na exposição "Angola kiesse - Tons e Cores" que retrata as histórias mitológicas de Angola e de África.

As obras estão distribuídas por três pavilhões, sendo que no primeiro o artista exibe a mitologia africana, demonstrando assim a sua relação e respeito pela ancestralidade e pelo sagrado do continente berço da humanidade.

Na segunda viagem pictórica, Álvaro Macieira apresenta o seu trajecto artístico como consequência do repertório estético e antropológico acumulado ao longo dos anos.

No terceiro pavilhão, o pesquisador marca as influências das conexões com outros artistas nacionais e internacionais, com realce para o projecto com artista alemão Horst Pope.

Falando à imprensa, o autor referiu que essa colecção de quadros também representa os primórdios da luta do conjunto de obras que expõe.

O também consultor cultural informou que a colectânea transmite alegria, traz ânimo e força para lidar com as com as dificuldades do quotidiano.

Estão patente várias colecções de quadros, com destaque para "Máscara Preta", "Sachiongo", "Angola, isto nunca mais", "Kietu Kietu", "Lunda", "Mukuxi", “Apogeu”, "Mundo Embondeiros", "Simbologia Ancestral", "Liberdade imaginário no Jardim do Éden", entre outros.

Nascido no dia 13 de Maio de 1958, na vila de Sanza-Pombo, na província do Uíge, Álvaro Macieira é jornalista, escritor e consultor cultural.

É membro da União dos Escritores Angolanos (UEA) e da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP). Publicou os livros "Castro Soromenho: Cinco Depoimentos”, "Cantos de Amor” e "Séculos de Amor”

Porém, é como artista plástico que veio a ganhar fama nacional e internacional. Revelou a sua faceta nas artes plásticas em 1998.

Em 2000, o artista recebeu o prémio Ensa Arte, que o fez sair do anonimato enquanto artista. Dois anos depois conquistou o primeiro prémio no maior galardão das artes plásticas, produzido pela ENSA, em 2002.

As obras do artista foram exibidas  em várias capitais do  mundo, com destaque para Washington, Paris, Moscovo, Berlim, Hanôver e Abuja. AMC/OHA





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