Colectivo de Artes Chissola aposta em peças sobre moralização da sociedade

     Cultura           
  • Huambo     Terça, 27 Fevereiro De 2024    15h21  
Director Executivo do Colectivo de Artes Chissola, Graciano Sacalei Freitas
Director Executivo do Colectivo de Artes Chissola, Graciano Sacalei Freitas
Zeferino Zinga-ANGOP

Huambo – O desenvolvimento de projectos que visam a exibição de peças teatrais de intervenção social, sensibilização, moralização da sociedade em palco e nas ruas, constitui a principal aposta do Colectivo de Artes Chissola, no presente ano.

A informação foi prestada, esta terça-feira, à ANGOP, pelo director executivo do grupo, Graciano Sacalei Freitas, no quadro dos projectos em carteira, que vão marcar o seu ressurgimento nos palcos na província do Huambo, depois de um interregno de cinco anos.

O responsável disse que o grupo teatral, com a passagem de mais de 30 actores, regressa com o objectivo de reafirmar o seu compromisso nas artes cénicas que lhe caracteriza na cultura nacional

Actualmente, referiu, dado o interregno, estão com quatro actores, que estão a traçar projectos de um teatro mais interventivo nas comunidades e de sensibilização nas ruas e em palcos, para o repúdio do ódio e da vandalização dos bens públicos.

Graciano Sacalei Freitas adiantou que, neste regresso, vão exibir e representar obras de diversos autores nacionais, para além de reactualizar algumas peças já exibidas, tendo em conta o tempo que o teatro exige, com o objectivo de corrigir muitos comportamentos desviantes entre os cidadãos.

Destacou as actuais infra-estruturas culturais construídas na província do Huambo, a exemplo do centro “Manuel Rui Monteiro”, como um investimento público que vai eliminar muitas barreiras e dificuldades para os fazedores das artes cénicas.

Exibição da peça “Casados e Cansados”

Por sua vez, a actriz do grupo Odília Ngongoyavo anunciou que o ressurgir do Colectivo de Artes Chissola será marcado com a exibição da peça “Casados e Cansados”, prevista para sábado e domingo (2 e 3 de Março) que espelha o contexto social da violência doméstica, tanto física, como verbal.

Referiu que, nos dias de hoje, muitos jovens começam um casamento e, em pouco tempo, chegam ao divórcio, daí o aparecimento da peça, que vem para mostrar que, apesar dos problemas, é preciso ter a capacidade de reconciliação e de colocar o amor em primeiro lugar.

Odília Ngongoyavo informou que a peça será apresentada por si e pelo director executivo do grupo, Graciano Sacalei Freitas, em 45 minutos, nos personagens de “Dragão e Carolina”.

A peça, a ser exibida na Biblioteca provincial (sábado) e no liceu Comandante Bula (domingo), no interior da cidade do Huambo, foi escrita pelo presidente da Associação Angolana de Teatro, Toni Frampénio.

 A última actuação do grupo em palco foi a 29 de Novembro de 2018.

O Colectivo de Artes Chissola foi fundado a oito de Abril de 2008, por um grupo de antigos estudantes da Faculdade de Economia da Universidade José Eduardo dos Santos, liderado pelo actor e dramaturgo Nelson Pedro Nhanga.

Tem muitas peças teatrais escritas, com realce para o “Lar doce lar”, “Os 30 dias”, “O amor traiçoeiro” e “Três vidas e um coração”, da autoria do seu director-geral e fundador, Nelson Pedro Nhanga. ZZN/JSV/ALH





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