Covid-19 "abranda" rentabilidade dos artistas plásticos no Uíge

     Cultura           
  • Uige     Quinta, 08 Julho De 2021    10h56  
Exposição de Artesanato
Exposição de Artesanato
Angop

Uíge- A crise económica que se arrasta desde 2014, agravada com a Covid-19, reduziu a rentabilidade dos artistas plásticos e artesões do Uíge, devido à ausência de turistas na região.

Com a restrição na circulação de pessoas, imposta pela pandemia da Covid-19 no país e no mundo, os turistas nacionais e estrangeiros (principais clientes) deixaram de efectuar visitas e, como consequência, baixou a venda de peças de artes plásticas e de artesanato no Uíge.

Ao falara à ANGOP, na quarta-feira, o artista plástico André Ntela disse que à venda de obras de arte regista uma acentuada redução.

Já o artista plástico Pedro Talakiako, que se dedica à essa profissão há 15 anos, afirmou que, semanalmente, antes da Covid-19, vendia cinco a seis peças (quadros de pintura, cestos de colheita de café, entre outras obras), enquanto nessa fase a venda baixou para uma peça.

Quanto aos preços praticados, explicou que, anteriormente, variavam entre cinco e 25 mil kwanzas. Entretanto, com a redução de clientes, nesta fase da pandemia, os preços variam entre 500 e 19 mil Kwanzas, em função do tamanho e tipo de peça.

Em função deste constrangimento, os homens das artes reiteram o seu apelo ao governo local e à classe empresarial para os apoiarem na criação de espaços para exposição dos seus trabalhos e meios de transporte para facilitar no transporte de matéria-prima.

Para ele, essas iniciativas, associadas ao financiamento, permitem valorizar mais as artes plásticas, através da continuidade da produção de peças de artes plásticas e de artesanato nesta região.

“Na província do Uíge, os artistas plásticos debatem-se com muitas dificuldades devido à falta de apoios financeiros para melhorar a sua actividade”, lamentou o artista plástico Massamba Mossossa.

O artista perspectiva abrir uma escola de artes plásticas na cidade do Uíge, visando a formação de jovens que pretendem abraçar a profissão, mas a falta de apoio financeiro impede a sua concretização.

Por sua vez, o artesão Makuntuala Simão defendeu a necessidade de o Governo apoiar os artistas com linhas de crédito, visando minimizar as dificuldades enfrentadas pelos fazedortes desta arte.





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