Ndalatando - Os músicos Kito Nogueira, com 13 mil 671 votos, e Dala da Silva venceram sábado, nas províncias do Cuanza Norte e do Uíge, a primeira edição da fase provincial do “Top dos Mais Queridos”.
No Cuanza Norte Kito Nogueira, que concorreu com a canção “Tá Amarrado”, com nove outros artistas, foi o mais preferido do público, que votou através das redes sociais e em programas de entretenimento da Emissora Provincial da Rádio Nacional de Angola (RNA), bem como no preenchimento de cupões na portaria da estação radiofónica, tendo conquistado 52,861 por cento dos votos.
Em segundo lugar com a música “Muhetu Wami” ficou o cantor Joni Kambongo, com 6.144 votos, correspondentes a 23,756 por centos dos votos. Lírio Kudurista, com 2.144 votos, com a canção “Delinquência”, conquistou a terceira posição.
Nas posições imediatas ficaram os concorrentes, Leonardo, Milo-G, Talangó, os F.B.I, Lúcia Júnior, Y.S Family e o dueto Makita e Salmira.
No Uíge, Dala da Silva, que interpretou a música ” Viemos de longe”, teve como concorrentes outros nove músicos.
O concurso, promovido anualmente pela RNA, visa premiar músicas de cantores individuais ou bandas ouvidas da Rádio Difusão Nacional de Angola, bem como a promoção da cultura nacional.
Nesta edição muito diferente, em virtude da Covid-19, foram realizadas fases provinciais, cujo vencedor vai concorrer na fase nacional, a decorrer no mês de Setembro em Luanda.
Na província do Cuanza Norte, além dos dez músicos que estiveram na fase final, o concurso que durou cerca de três meses, contou inicialmente com a participação de 312 cantores e um total de 563 canções, que foram sendo eliminados mediante o voto.
Participaram no concurso representantes de oito dos dez municípios da província, com excepção da Banga e Quiculungo.
Durante o anúncio dos resultados foram convidados os dez músicos ou seus representantes que participaram na fase final, numa mini gala, realizada no pátio da Emissora Provincial do Cuanza Norte da RNA.
O Sociólogo, Mbiavanga Alexandre que acompanhou o concurso, desde o inicio, valorizou a iniciativa e considerou que o novo formato, com a realização de fase provincial, é mais inclusivo pelo facto que ter uma abrangência mais nacional.