Malanje- O conferencista da Fundação António Agostinho Neto, Fernando Jaime, encorajou hoje, segunda-feira, historiadores e outros académicos a aprofundarem as pesquisas e a divulgarem mais a vida e obra do Fundador da Nação Angolana.
O desafio foi lançado numa palestra sobre a “Vida e Obra do Fundador da Nação ", promovida pela Fundação António Agostinho Neto (FAAN), em parceria com a delegação provincial da Associação de Jornalistas Económicos de Angola (AJECO).
Segundo o palestrante, hoje ainda se regista alguma limitação, em termos de materiais científicos, que narram as distintas facetas de Neto, pelo que entende ser urgente a entrada em cena dos estudiosos, para se preservar a história e o legado do primeiro presidente de Angola.
“É preciso respeitar a história. O povo que não preserva a sua história, não salvaguarda o seu futuro”, frisou.
Defendeu ainda a necessidade de se preservar o legado de Agostinho Neto na perspectiva política, social e cultural.
Por sua vez, o director do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, Fernandes Cristóvão, reassumiu o compromisso do governo local em transformar em museu a residência onde Agostinho Neto habitou, localizada na Rua 15 de Agosto, na cidade de Malanje.
Disse que estão avançadas as negociações com o proprietário do imóvel, com vista a sua abertura ao público na véspera da celebração do centenário de Agostinho Neto, em 2022.,
A palestra esteve inserida no quadro das jornadas alusivas ao 11 de Novembro, Dia da Independência Nacional e contou com a participação de estudantes, efectivos da Polícia Nacional, das Forças Armadas e outros convidados.