Cuito - Dezassete escritores, entre jovens e adultos, concorrem à sexta edição do prémio provincial de literatura, cujo acto de entrega formal de candidaturas aconteceu hoje, na cidade do Cuito (Bié).
O prémio alberga duas categorias: A primeira, denominada Samuel Pequenino, em homenagem a este professor e escritor, é para candidatos com idades superior a 35 anos, enquanto a segunda, com a designação de jovens de literatura, é para concorrentes até 35 anos.
Na categoria Samuel Pequenino estão inscritos três candidatos e na outra 14.
As obras devem apresentar no mínimo 40 páginas e aspectos que contribuam para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade.
A sexta edição do prémio provincial de literatura tem como júri Hermenegildo Pinto, presidente, Sílvio André (secretário), primeiro vogal Aristides Cambuta, segundo vogal Álvaro Alves Chimboto e terceiro vogal Julina Barros.
O anúncio do vencedor, que receberá como prémio o valor de 300 mil kwanzas e a produção de mais de 200 exemplos do seu trabalho, está previsto para dia 17 de Setembro (Dia do herói nacional).
Falando à imprensa local, o presidente do corpo de júri, Hermenegildo Pinto, sublinhou que serão avaliados aspectos técnicos ligados à literatura, narrativa, pertinência da obra, valor patriótico entre outros.
Recomendou maior divulgação do evento, de modo que, nos próximos anos, apareçam mais candidatos, visando valorizar a cultura local e sobretudo o espírito de investigação científica nos jovens.
Na ocasião, o director da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, Nelson Quintas, que orientou o acto, reafirmou que o prémio provincial de literatura, além de incentivar o gosto à leitura e à investigação, mostra claramente os esforços do governo e parceiros na árdua tarefa de resgatar os valores culturais.
O escritor Mendonça Ferreira Jonatão foi o grande vencedor da 5ª edição do Prémio Jovem de Literatura da província do Bié, decorrido em 2014, com a obra "O príncipe de Olinda Solela (estilo romance) e recebeu um prémio avaliado em 400 mil kwanzas.
Depois de 2014, as autoridades locais suspenderam o galardão, em função da situação financeira que o país enfrentava.