Lubango – Proprietários de casas nocturnas e de restaurantes do Lubango, capital da Huíla, reagiram o novo Decreto sobre a situação de calamidade pública, que os autoriza a reabrir, com a readmissão de seus funcionários demitidos há dois anos por força da pandemia.
A reintegração dos empregados, entre servidores de mesa, bar-man´s, seguranças, disc jockeys e outros, já convocados pelos patrões, decorre até ao fim-de-semana, após o Executivo ter autorizado nesta segunda-feira a reabertura.
O sócio-gerente da discoteca “C Lounge”, Roger Amaro, avançou que com a pandemia o estabelecimento despediu dez funcionários, mas outros foram reencaminhados para restaurantes e bares face a experiência que obtiveram nos seus empregos anteriores.
Já o promotor de eventos, Délcio Mac-Mahon, assegura rigorosidade na actuação, com a observância dos pressupostos patentes no Decreto, para salvaguardar a saúde de seus clientes.
Por sua vez, o proprietário do “Kopuas Klub”, uma das casas nocturnas mais antigas e procuradas do Lubango, Miguel Lemos, destacou as valências da reabertura e a reintegração de seu pessoal, ressaltando que “é bom para a economia”.
O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, ao anunciar a boa-nova, fez saber que os referidos espaços podem abrir portas a partir desta terça-feira, mediante o cumprimento das medidas de biossegurança.
Como condição para o acesso aos referidos locais, os clientes devem apresentar o certificado de vacinação ou teste com resultado negativo. Em termos de horário de funcionamento essas casas estão autorizadas a manter-se abertas até às 5 horas do dia seguinte.
Em caso de violação das regras, a multa ronda entre os Kz 600 mil a 800 mil ou encerramento dos espaços.