Luanda – A necessidade da revalorização dos monumentos e sítios, como um dos elementos de atracção turística e consequentemente a geração receitas, foi defendida hoje, segunda-feira, em Luanda, pelo director-adjunto do Instituto Nacional do Património Cultura (INPC), Manuel Caboco.
Em declarações à ANGOP, afirmou que infelizmente o património não tem sido devidamente explorado do ponto de vista do turismo cultural, devendo, no entanto, criar-se condições necessárias para que o acervo existente se torne mais atractivo, não apenas para o turista, mas para todos aqueles que os visitem.
Segundo Manuel Caboco, deve-se criar facilidades de investimento em zonas rurais com potencialidades como Muxima (Bengo), Dondo (Cuanza Norte), Catumbela (Benguela), Pungo Andongo (Malanje), entre outros, por considerar lugares em que há muito para apresentar aos turistas e visitantes, do ponto de vista arquitectónico, bem como de memória e da diversidade cultural do país.
Para si, deve-se ainda preservar o que há de diferente no país e melhorar as vias de acesso aos potenciais lugares.
Dessa forma, prosseguiu, o turismo terá grande importância para a economia e sobretudo para o conhecimento e valorização cultura, da história, garantindo prestígio para o país, além de permitir ofertas no mercado de emprego, a requalificação do património e das cidades, o incremento de várias infraestruturas sociais e de outros elementos que permitem elevar a qualidade de vida das populações.
Manuel Caboco entende ser necessário investir na recuperação e revalorização do património construído, dos lugares de memória e na preservação ambiental, proporcionando, além do turismo, oportunidades de negócio, de desenvolvimento das regiões do país e de promoção das actividades tradicionais regionais.MGM/PA