Luena - A necessidade da preservação e protecção dos monumentos e sítios históricos do Moxico foi defendida pela chefe do departamento de Acção Cultural no Moxico, Ester Alberto.
Em declarações à ANGOP, em alusão ao Dia Internacional dos Monumentos e Sítios Históricos, assinalado no 18 de Abril, a responsável afirmou que a preservação deve contar com todas as pessoas, independente da posição social e econômica.
Ester Alberto avançou ser necessário continuar a preservar, restaurar, reabilitar e, sobretudo, divulgar, para que todos conheçam a riqueza cultural.
A responsável informou que a instituição está a trabalhar para identificar estes locais e colocar painéis publicitários para maior divulgação.
O Moxico conta com 96 monumentos e sítios históricos, áreas ou zonas inventariadas e que estão em avançado algumas estado de degradação.
Constam as de arquitectura religiosa/funerárias como os túmulos da primeira Rainha Nhakatolo, José Mendes de Carvalho “Hoje-ya-Henda e Américo Boavida.
De arquitectura militar e civil estão o Lago Kalundo, sítios históricos de Lunhameji e o Edifício da antiga administração colonial do então Conselho do Distrito do Moxico.
Destes os mais sonantes estão o Forte da Cameia, símbolo da resistência dos povos nativos contra a ocupação colonial portuguesa, é o único monumento da província classificado como património nacional, desde Abril de 1998.
A efeméride foi instituída em 18 de abril de 1982 pelo ICOMOS e aprovada pela UNESCO no ano seguinte. A partir de então, esta data comemorativa tem vindo a oferecer a oportunidade de aumentar a consciência pública relativamente à diversidade do património e aos esforços necessários para o proteger e conservar, permitindo, ainda, chamar a atenção para a sua vulnerabilidade. LTY/YD