Lubango – A comunidade Hip Hop, uma organização da rappers, grafiteiros e dançarinos da Huíla, promove no dia dois de Dezembro próximo, uma gala onde vai condecorar entidades, músicos e jornalistas que ajudam a manter o estilo, no quadro dos 50 anos da cultura nascida nos Estados Unidos da América.
De entre os homenageados está o governador da Huíla, Nuno Mahapi, que segundo presidente da referida comunidade, Símon Júnior, é alguém que “tem estendido sempre a mão” ao grémio.
Fez saber ainda, que o evento a acontecer numa das casas nocturnas do Lubango vai, igualmente homenagear três jornalistas de distintos órgãos de comunicação social públicos e privados, assim como eleger a “rainha” do rap.
Em declarações à ANGOP, Símon Júnior, assinalou que a actividade se realizará por ocasião as comemorações dos 50 anos da Cultura Hip Hop, assinalados a 19 de Novembro, bem como a fundação da Comunidade afim na Huíla.
Considerou que o rap é um meio de expressão para os jovens e é dessa forma que eles fazem seus discursos intervencionistas sobre suas condições sociais, económicas, culturais e educacionais de cada região.
“A arte do Movimento Hip Hop possibilita aos jovens valorizar a si mesmo, informação e conhecimento e substituição da violência pela força das ideias, das palavras, da arte, da cultura e da política”, disse.
O Hip Hop, também conhecido como rap, é um género de música popular desenvolvido nos Estados Unidos da América por afro-americanos no bairro de Bronx, em Nova Iorque na década de 1970. Consiste em uma música rítmica estilizada que comumente acompanha o rap, uma fala rítmica e rimada que é cantada.
Espalhou-se mais tarde por todo o mundo. Na Huíla fazem parte desta comunidade, que emergiu no Lubango em Abril de 2004, mais de 300 membros, entre rappers, dançarinos e grafiteiros. JT/MS