Ondjiva- O governador em exercício da província do Cunene, Apolo Ndinoulenga, enalteceu, esta sexta-feira, as políticas do Executivo na valorização e desenvolvimento da cultura nacional.
Falando no acto de abertura das jornadas comemorativas, alusivas ao 8 de Janeiro, Dia Nacional da Cultura, disse que políticas traçadas pelo Executivo, tem contribuído para o resgate e elevação dos valores identitários.
Apolo Ndinoulenga realçou que o governo está cada vez mais comprometido com a valorização e desenvolvimento da cultura, como factor de inclusão social.
Apontou a aprovação de instrumentos legais como a Lei do Mecenato, as políticas do livro e promoção da leitura, a realização do FENACULT nas suas várias edições que auxilia na materialização da política social.
Disse que a cultura está associada as tradições do povo, servindo como símbolo e ferramentas identitária, como os práticos típicos, trajes, crenças religiosas, valores ou ideias, msicas, danças e outras formas de manifestar
O governante referiu que a província do Cunene possui um vasto património cultural diversificado, que necessita de ser preservado, para que as gerações vindouras, possam conhecer o passado, tradições, história entre outros.
Apontou o memorial do rei Mandume Ya Ndemufayo, as embalas dos reis do Humbe, Shietekela e do Oukwanhama, sítios histórico do vau do Pembe, as cacimbas da Môngua, monumento do Mufilo e dos 54 soldados, os escombros do antigo palácio do governo, entre outros como patrimónios da região.
Fez saber que no quadro de investimentos culturais para o presente quinquénio, prevê-se a construção de uma biblioteca provincial, casa e centros culturais, salas de espetáculos e a abertura do núcleo museológico.
Ressaltou ainda a instalação de núcleo bibliográfico na casa da cultura, revelando que foram adquiridos mais de 500 livros, de modo a dinamizar a pesquisa cultural.
A investigação cientifica sobre fundamentos históricos e filosóficos de algumas manifestações culturais com destaque para Efundula e Efico (festa de iniciação feminina), Ekwendja (circuncisão), Epasha (nascimento de gémeos) e o Ekululu (corte do primeiro cabelo), figura das políticas do governo local.
Por seu turno, o director do gabinete da cultura, Nelson Ndelimukuata, disse que a celebração da data, visa contribuir para criação de um compromisso nacional sobre a valorização da cultura e a dinamização da indústria culturais, como contributo estratégico da criação de empregos e do crescimento económico das famílias.
Disse que a jornada que decorre de 6 a 31 de Janeiro, engloba um conjunto de acções como visitas aos reinos de Oukwanhama, Nalueque, Ombala yo Mungo, concurso provincial de teatro e poesia.
Visitas ao Museu regional da Huila, formação dos técnicos para elaboração do núcleo bibliotecário, pinturas plástica e a realização de uma palestra sobre a importância das artes plásticas, fazem também parte do programa.
O Dia da Cultura Nacional foi instituído em 1979, por ocasião do primeiro discurso sobre o assunto proferido pelo primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, durante a tomada de posse dos corpos gerentes da União dos Escritores Angolanos (UEA).