Ondjiva - As igrejas que exercem actividades de forma ilegal, na província do Cunene, estão a ser catalogadas pelo gabinete da Cultura, Turismo, Juventude e Desporto, visando regular o exercício da actividade religiosa.
A informação foi prestada, esta quarta-feira, á ANGOP, pelo director do gabinete da cultura no Cunene, Nelson Ndelimukuata, realçando que o processo, com duração de três meses, está ser desenvolvido nos seis municípios, de forma a ter o controlo exacto de igrejas nestas condições e combater a proliferação de igrejas ilegais.
Na base estão a proliferação de igrejas ilegais que também assumem o papel de unidades hospitalares, violando o cumprimento da lei que regula o exercício da actividade religiosa no país.
O responsável lembrou que todas as igrejas que pretendem exercer a sua fé, devem passar pela via legal, mas infelizmente hoje denota-se igrejas implantadas em aldeias a prometerem curas e outros actos não abonatórios.
“São igrejas não reconhecidas que muitas das vezes pregam doutrinas religiosas duvidosas que separam as famílias, mediante a acusação do feiticismo e actividades de cura de doenças que encontram tratamento nos hospitais, perigando a vida de muitos cidadãos”, sublinhou.
Entretanto, enalteceu a parceria existente entre a igreja e governo, sobretudo na pacificação dos espíritos, na moralização da sociedade, na educação e ensino, entre outros.
O Gabinete provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos do Cunene controla 47 denominações religiosas reconhecidas, 18 em via de legalização e 26 ilegais.FI/LHE/VIC