Mbanza Kongo – Um grupo de turistas italianos visitou nos últimos dois dias o Centro Histórico de Mbanza Kongo (Zaire) para se inteirar “in loco” do passado histórico da antiga capital do Reino do Kongo.
Em Mbanza Kongo, os turistas visitaram diversos sítios e monumentos históricos que compõem o mosaico histórico-cultural da região, com destaque para o museu dos Reis do Kongo, o cemitério dos reis do Kongo, a árvore sagrada Yala Nkuwu e a Sé Catedral (Kulumbimbi).
Em breves declarações hoje à imprensa, Ricardo Bernardini, porta-voz da comitiva, mostrou-se encantado com as “riquezas” históricas do centro histórico de Mbanza Kongo e pediu à população para a sua conservação.
Disse que muitos italianos tencionam visitar a antiga capital do Reino do Kongo, mas têm sido muitas vezes retraídos pelo excesso de burocracia na concessão de vistos para Angola.
“Pedimos às autoridades competentes para melhorar os serviços de concessão de vistos. Muitos turistas italianos querem visitar Angola, mas devido às dificuldades na obtenção de vistos não conseguem de o fazer”, sublinhou.
O interlocutor falou também da necessidade de se melhorar as vias de comunicação da região para que mais turistas visitem a cidade de Mbanza Kongo.
Por sua vez, o responsável do museu dos Reis do Kongo, Kediamosiko Toko, informou que desde o princípio do mês em curso, mais de 15 turistas europeus visitaram o centro histórico de Mbanza Kongo.
Anunciou que 20 turistas de diversas nacionalidades, com realce para portugueses, italianos, espanhóis, suíços, americanos e francês visitarão o centro histórico de Mbanza Kongo no final do mês em curso.
O centro histórico de Mbanza Kongo, capital do antigo Reino do Kongo, ostenta a categoria de Património Mundial da Humanidade da UNESCO, desde Julho de 2017.