Talatona - A estilista Soraya da Piedade considerou esta sexta-feira, em Luanda, que o mercado da moda angolana deve ser estimulado pelas autoridades para que cresça e participe mais na arrecadação de receitas.
Em entrevista à ANGOP, a criadora considera ainda difícil trabalhar no mercado angolano devido ao défice “gritante” em mercado para a aquisição de matérias-primas, divisas e as elevadas taxas de impostos.
“Comprar a matéria-prima com frequência no exterior encarece o preço do produto final e se o negócio não for rentável não há motivo para a sua de existência”, considera.
A designer sublinha que na área das artes, a moda, cinema são as que mais “sofrem e as que são esquecidas”, mas que deveriam ser tão valorizadas quanto as outras, como a música, por exemplo.
Na sua opinião, o país precisa de mais aposta em indústrias para alavancar o sector da moda, acessórios e de mão-de-obra especializada.
Postos de trabalho
Com abertura da nova loja, eleva-se para mais de 30 postos de trabalho no grupo Soraya da Piedade, que compõe três lojas, um ateliê sob medida e um espaço para eventos privados (Brunch Angola).
A criadora de moda, que tem várias linhas como artigos para casa, noivas sob medida, infantil, e até área de eventos, vai inaugurar neste sábado (09) a segunda loja “FastFashion dedicada a coleções pronto a vestir.
Soraya da Piedade, formada no Brasil em Gestão de Negócios e Design de Moda, é um dos nomes mais importantes e sonantes da moda angolana, com vários prémios ganhos ao longo da sua carreira. Tem, igualmente, levado a bandeira nacional além fronteiras.GIZ/VM