Saurimo – Os feitos e obras poéticas do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, foram enaltecidos, nesta quinta-feira, em Saurimo, pelo académico, Anatoli Ginga.
Falando à ANGOP, a propósito do centenário do primeiro Presidente de Angola, o professor universitário sublinhou que as obras e feitos de Neto carecem de mais divulgação, para tornarem-se perpétuos e mais conhecidos.
Anatoli Ginga considerou o primeiro Presidente angolano uma figura incontornável da história do país e de África, pela sua contribuição na descolonização de muitos povos.
O académico destacou, igualmente, o empenho de Agostinho Neto na luta pela libertação de outros povos de África, tendo salientando que o seu contributo serviu para a promoção do bem-estar dos africanos.
"É necessário que se fale de Agostinho Neto, dos feitos políticos, diplomáticos, literários, nas escolas e em encontros com académicos e escritores", realçou.
Para saudar o centenário do poeta maior, na Lunda Sul, os movimentos literários Lev´ Arte e Brigada Jovem de Literatura de Angola (BJLA), levam a cabo sessões de poesia da autoria de Neto, debates e exposições fotográficas.
António Agostinho Neto nasceu a 17 de Setembro de 1922, em Kaxicane (Icolo e Bengo), faleceu a 10 de Setembro de 1979. Como primeiro Presidente de Angola, proclamou a independência do país do então jugo colonial português, a 11 de Novembro de 1975.
É uma referência da cultura nacional, tendo escrito várias obras traduzidas em diversas línguas, com destaque para “Quatro Poemas de Agostinho Neto”, em 1957, “Sagrada Esperança”, 1974, e “A Renúncia Impossível”, em 1982.