Huambo – Uma peça teatral, denominado “Havemos de voltar”, para retratar os poemas do fundador da Nação, António Agostinho Neto, foi realizado este sábado, na cidade do Huambo, no âmbito da comemoração do seu centésimo, que hoje se assinala.
A actividade, com oito artistas, entre poetas, encenadores e músicos, é uma iniciativa da empresa “Ngau Moy” expressão em língua nacional Umbundo que traduzida para português significa “Pássaro da vida”, em parceria com o projecto cultural “Kwatapeka”, que quer dizer “Segura em minha mão”.
Em duas horas de espectáculo, os artistas retrataram, em encenações, vários poemas do Poeta Maior e primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto.
Ao falar à ANGOP, Ngau Domingas, membro da organização, disse que o evento serviu para homenagear as obras do fundador da Nação, por ocasião do seu centenário, que hoje se assinala.
Informou que o espectáculo visou, igualmente, apelar à juventude a conhecer as obras do Poeta Maior, para que sirvam de inspiração para a edificação de uma Angola cada vez mais desenvolvida e unida.
O programa do centenário de Agostinho Neto, marcado com a deposição de uma coroa, reserva, para domingo, 18, uma prova de automobilismo, denominada “Troféu Agostinho Neto”, a decorrer no interior da cidade do Huambo, para além de outras manifestações desportivas, culturais e recreativas.
Nascido a 17 de Setembro de 1922, na aldeia de Kaxicane, no município de Icolo e Bengo, na província de Luanda, Agostinho Neto era médico de profissão, poeta por vocação e um líder por natureza.
Proclamou a independência nacional do então jugo colonial português, a 11 de Novembro de 1975.
Enquanto poeta, escreveu várias obras, com destaque para “Sagrada Esperança” e “Renúncia Impossível".