Mbanza Kongo – Turistas estrangeiros e nacionais, que durante dois dias visitaram o centro histórico de Mbanza Kongo, província do Zaire, realçaram as potencialidades turísticas desta localidade inscrita na lista do Património Mundial.
Oriundos dos Estados Unidos de América (EUA), Portugal, Inglaterra e da província da Huíla, visitaram o museu dos Reis do Kongo, à árvore milenar “ Yala Nkuwu”, o túmulo da Dona Mpolo, às ruínas da antiga Sé Catedral “Kulumbimbi, assim como às grutas de Nzau-Évua, localizadas na comuna do Nkiende.
Em declarações esta terça-feira à imprensa, o turista americano, Paul Weschen, disse que tem sido frequente a sua deslocação à Mbanza Kongo para trabalhos de pesquisa histórico-cultural.
Elogiou a forma como as autoridades locais conservam o acervo exposto no Museu dos Reis do Kongo, tendo, na ocasião, sugerido a construção de mais infra-estruturas hoteleiras para albergar visitantes.
Na sua opinião, as potencialidades turísticas de que a província do Zaire dispõe, se bem aproveitadas, podem alavancar o desenvolvimento socioeconómico da região e gerar muitos postos de trabalho.
Maria da Conceição Costa, turista angolana, mostrou-se satisfeita com a hospitalidade do povo da região e encantada com os hábitos e costumes locais.
Lançou um repto para que mais angolanos e estrangeiros visitem o local que considerou fantástico.
Por sua vez, o responsável do Museu dos Reis do Kongo, Kediamosiko Toko, informou que as visitas ao espaço sucedem-se diariamente, desde o levantamento das restrições impostas pelas autoridades devido a pandemia da covid-19.
O centro histórico de Mbanza Kongo, capital do antigo Reino do Kongo, foi inscrito Património Cultural da Humanidade pela UNESCO, a 08 de Julho de 2017, dada a excepcionalidade do seu património material e imaterial. DMN/PMV/ART