Moscovo - Mais de 90 por cento dos pacientes com COVID-19 estão a tomar antibióticos, inclusive terapia combinada e intravenosa, não apenas em hospitais, mas também em condições ambulatórias, de acordo com o microbiologista da Academia de Ciências da Rússia, Roman Kozlov, citado pelo Ministério russo da Saúde.
"Sem dúvidas, a situação actual contribuirá para o crescimento significativo de resistência aos antimicrobianos e terá efeitos negativos no futuro", comentou o microbiologista.
Os antibióticos são ineficazes contra os vírus, inclusive patógeno da COVID-19, portanto para curar do coronavírus não é preciso tomar antibióticos. A terapia antibiótica pode ser prescrita caso existam sintomas convincentes de infecção bacteriana, afirmou Kozlov.
A terapia antibiótica pode agravar o estado de saúde do paciente, com hipóteses de levar até mesmo a morte.
No mundo há 50.913.451 casos confirmados, mais de um milhão de mortes e 33.289.404 pacientes recuperados do coronavírus.
