Autoridades polacas desmantelam rede de tráfico de pessoas

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  • Luanda     Terça, 07 Maio De 2024    19h34  
Bandeira da Polónia
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Divulgação

Varsóvia - A Procuradoria Nacional polaca anunciou hoje o desmantelamento duma rede internacional de tráfico de migrantes através da fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia, uma organização criminosa também suspeita de financiar o terrorismo.

No âmbito de uma investigação realizada com o apoio da Agência da União Europeia para a Cooperação Judiciária Penal (Eurojust) e "em estreita colaboração" com as polícias alemã e holandesa, os procuradores polacos identificaram dois alegados líderes dessa organização, o sírio Ahmad R., conhecido como Abu Noh, que vive na Alemanha, e Mohammed A., conhecido como Abu Josef.

Até ao momento, trinta e seis membros polacos, ucranianos, iraquianos e bielorrussos dessa organização foram acusados, segundo um comunicado de imprensa do Ministério Público polaco.

"Ahmad R. foi detido em 23 de Abril", disse a procuradoria.

"O processo consistia em organizar a migração ilegal de iraquianos, sírios e palestinianos através da fronteira polaco-bielorrussa, em direcção à fronteira alemã", explicou.

Os dois alegados líderes da rede identificados também estariam envolvidos no tráfico de migrantes iemenitas, sírios e iranianos através dos Balcãs.

Além disso, ao examinar os fluxos de criptomoedas nas contas controladas pelos responsáveis dessa organização, num total de 581 milhões de dólares, os procuradores detectaram transferências no valor de "pelo menos 30 milhões de dólares" para contas identificadas como pertencentes ao grupo libanês Hezbollah e à 'Jihad' Islâmica Palestiniana e "mais de 13 milhões de dólares para um portal na internet sujeito a sanções norte-americanas".

Desde o verão de 2021, milhares de migrantes e refugiados, principalmente do Médio Oriente, forçaram ou tentaram atravessar a fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia.

Varsóvia e os países ocidentais acusam o regime de Minsk de incentivar esse fluxo de migrantes com a Rússia, como parte de um ataque "híbrido" destinado a desestabilizar a região e toda a União Europeia (UE), uma acusação rejeitada pelo regime do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko. MOY/AM

 





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