Washington - O avião presidencial que transportou esta semana o chefe de Estado equatoriano numa visita aos Estados Unidos, sofreu uma avaria, aterrou de emergência e teve de atrasar o regresso ao país, revelou hoje fonte oficial citada pela EFE.
"Informamos que o avião presidencial (de Lenín Moreno) teve uma falha mecânica e teve que fazer uma aterragem de emergência", refere, em comunicado, o Ministério das Comunicações equatoriano, adiantando ainda: "O Presidente Lenín Moreno e todos os ocupantes do avião estão bem e regressam ao Equador nas próximas horas".
O líder equatoriano viajou para Washington no último domingo para realizar reuniões de alto nível sobre cooperação, assuntos económicos e investimentos, bem como sobre matérias políticas relacionadas com democracia, liberdade e respeito pelos direitos humanos.
Lenín Moreno viajou para Washington acompanhado da sua mulher, Rocío González, do secretário-geral de seu Gabinete, Juan Sebastián Roldán, do Secretário-Geral da Comunicação, Caridad Vela, do ministro das Relações Exteriores do país, Luis Gallegos e da embaixadora do Equador nos Estados Unidos, Ivonne Baki.
A viagem de Lenín Moreno aos Estados Unidos foi programada inicialmente para os primeiros dias de Janeiro, quando Donald Trump ainda exercia a presidência, mas a visita foi adiada devido aos incidentes relacionados com a ocupação do Capitólio por seguidores do ex-presidente norte-americano.
Durante os cinco dias da sua estada nos Estados Unidos, Moreno reuniu-se com representantes do Congresso, organizações de cooperação, de relações internacionais, comércio, meio ambiente e organismos multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (BM) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Em dezembro passado, o Equador recebeu uma segunda ajuda de dois mil milhões de dólares do FMI, no âmbito de um Acordo de Serviços Ampliados de 6.500 milhões de dólares.
Com a chegada dessa segunda parcela de fundos do FMI, o Equador atingiu cerca de 7 mil milhões de euros (em recursos de organismos multilaterais, que contratou para fazer frente à pandemia covid-19 e superar a crise financeira que atinge o país).