Bélgica: UE recomenda vigilância de novas variantes

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  • Luanda     Sexta, 30 Dezembro De 2022    15h10  

Bruxelas - A Comissão Europeia reconheceu hoje o aumento "alarmante" de casos de covid-19 na China e recomendou medidas de vigilância aos Estados-membros, como a sequenciação de amostras.

Numa carta enviada aos ministros da saúde dos 27 países da União Europeia e citada pela Europa Press, a Comissária Europeia da Saúde, Stella Kyriakides, diz que Bruxelas está "atenta aos desenvolvimentos", assume que é necessário estarem preparados, embora, por enquanto, não existam medidas comuns.

Como iniciativas imediatas, insta os Estados-membros a aumentarem os padrões de vigilância, propondo a sequenciação de amostras para detectar novas variantes ou a análise de águas residuais, como as dos aeroportos.

A carta de Stella Kyriakides surge um dia depois de o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla em inglês) ter considerado injustificada a testagem obrigatória da covid-19 na União Europeia para os viajantes oriundos da China, onde as infecções aumentaram significativamente.

O ECDC sustentou em comunicado que os países da União Europeia "têm níveis de imunização e vacinação relativamente elevados" e que as variantes do coronavírus SARS-CoV-2 "em circulação na China já circulam na União Europeia".

Para o ECDC, "as infecções potenciais" que poderiam ser importadas são "bastante pequenas" face ao número de casos que circulam diariamente, sendo que os sistemas de saúde "são hoje capazes de gerir" a doença.

Por seu lado, a Comissária Europeia da Saúde admite que os dados da China são "bastante escassos" e que o nível de vacinação na China é baixo, o que já levou vários países a tomarem medidas.

Dentro da UE, desde quarta-feira que a Itália tornou obrigatória a testagem à covid-19 para quem chega da China aos seus aeroportos e hoje o Governo espanhol anunciou o estabelecimento de "controlos nos aeroportos" para os viajantes oriundos da China.

A covid-19 é uma doença respiratória infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado há três anos na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, tendo assumido várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.

A doença é uma emergência de saúde pública internacional desde 30 de Janeiro de 2020 e uma pandemia desde 11 de Março de 2020.





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