Washington - O Presidente dos EUA, Joe Biden, mantém o "apoio ao direito legítimo de Israel de se defender" e condena os ataques de 'rockets' do movimento Hamas contra cidades israelitas, informou a Casa Branca.
Perante a escalada de tensão entre israelitas e palestinianos, "o Presidente (Biden) não cederá ao apoio à segurança de Israel e ao seu legítimo direito de se defender", disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em conferência de imprensa na tarde de terça-feira em Washington.
Psaki acrescentou que Joe Biden e a sua equipa continuarão a procurar soluções diplomáticas para a diminuição do conflito e a protecção de civis, quando continuam os ataques de 'rockets' por parte do movimento islamita Hamas e Israel responde com 'raids' aéreos contra forças palestinianas, em confrontos que duram desde o fim de semana.
Também hoje, o ex-Presidente norte-americano Donald Trump disse que os Estados Unidos devem permanecer ao lado de Israel, acusando Biden de tornar o mundo um lugar "mais violento e instável".
Numa declaração do seu movimento de acção política Salvar a América, Trump lembrou que durante a sua presidência os adversários de Israel sabiam de que lado estavam os EUA e que resposta teriam caso atacassem os aliados de Washington.
Ao longo do dia de hoje, o Hamas disparou 130 'rockets' sobre Tel Aviv, um dos principais centros urbanos de Israel.
Até agora, 28 palestinianos - incluindo menores - e duas mulheres em Israel morreram, numa das piores escaladas do conflito desde 2019.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já avisou que o seu exército aumentará "a intensidade e a quantidade" de bombardeamentos sobre Gaza.