Bolsonaro volta a criticar condições da Pfizer para vender vacina

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  • Luanda     Quarta, 24 Fevereiro De 2021    22h09  
Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil
Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil
Angop

Acre - O Presidente do Brasil voltou hoje a criticar as condições da Pfizer para a venda da vacina contra a covid-19, um dia após as autoridades de saúde brasileiras aprovarem o registo definitivo da fórmula do laboratório norte-americano.

Jair Bolsonaro mostrou o seu desconforto numa conferência de imprensa no estado amazónico do Acre, onde disse que entre as condições da Pfizer existe uma "cláusula" que isenta a empresa de "toda responsabilidade" face a "possíveis efeitos colaterais" da sua fórmula, elaborada em conjunto com a empresa alemã BioNTech.

"É uma coisa de extrema responsabilidade quem tiver que, porventura, dar a última palavra, ou seja, eu, como Presidente, ou o parlamento derrubando um possível veto ou o Supremo Tribunal Federal", disse Bolsonaro.

Por sua vez, o ministro da Saúde, o general do Exército Eduardo Pazuello, frisou que o seu gabinete está há "seis meses" em conversações com a Pfizer, assim como com a Johnson&Johnson, que também fabricou a sua própria vacina contra a covid-19, mas lamentou que as negociações estejam a ser "duras" de ambas as partes

"Temos sido muito duros e eles (laboratórios) têm sido ainda mais duros do que nós. Não mudam uma única vírgula. O Governo está a tratar o assunto juntamente com o Congresso e está a ser discutida a possibilidade de termos flexibilização da lei", disse o governante.

Desde meados de janeiro, o Brasil aplica no seu território os imunizantes do laboratório chinês Sinovac e da farmacêutica inglesa AstraZeneca e da Universidade de Oxford.

A vacina da Pfizer recebeu, na terça-feira, o aval definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, órgão regulador do Brasil) para o seu uso e distribuição no país, mas o Governo não chegou a nenhum acordo de compra com a farmacêutica norte-americana.

O Brasil é o segundo país com mais mortes devido à covid-19, depois dos Estados Unidos da América, e o terceiro com o maior número de infetados, depois dos EUA e da Índia, ao contabilizar 248.529 óbitos e 10,2 milhões de casos positivos desde o início da pandemia, registada oficialmente em território brasileiro há quase um ano.





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