Cazaquistão confirma aumento de entradas de russos após mobilização

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  • Luanda     Sexta, 23 Setembro De 2022    12h39  

Astana - O serviço de fronteiras do Cazaquistão confirmou hoje que o número de russos a entrar no país aumentou, após a mobilização parcial de reservistas para a Ucrânia decretada na quarta-feira pelo Presidente russo, Vladimir Putin.

"Actualmente, há um aumento do número de cidadãos estrangeiros que entram na República do Cazaquistão pela fronteira cazaque-russa", anunciou a agência do Comité de Segurança Nacional daquele país da Ásia Central, em comunicado.

Vladimir Putin anunciou quarta-feira uma "mobilização parcial" dos cidadãos do país, quando a guerra na Ucrânia está quase a chegar ao sétimo mês do conflito, numa mensagem dirigida à nação.

A medida, que entrou imediatamente em vigor, é justificada com a necessidade de defender a soberania e a integridade territorial do país.

O anúncio provocou de imediato uma corrida à compra de viagens para sair da Rússia, com os voos a ficarem rapidamente cheios, enquanto, no país, milhares de pessoas saíram para as ruas para protestar contra a mobilização de reservistas, o que resultou em mais de 1.300 detenções.

Na quinta-feira, as redes sociais publicaram diversos vídeos onde é possível ver grandes filas de carros com matrículas russas em vários postos fronteiriços entre a Rússia e o Cazaquistão.

O serviço de fronteiras do Cazaquistão explicou que os 30 postos de controlo de carros "estão a funcionar normalmente", mas admitiu que, em quatro dos locais, "há congestionamentos devido ao maior fluxo de passageiros e veículos".

De acordo com estatísticas do Ministério do Interior do Cazaquistão, desde o início do ano e até agora entraram no país 4,3 milhões de estrangeiros, dos quais 1,6 milhões russos.

O ministério cazaque garantiu que estão a "ser monitorizados" os "processos migratórios" e o cumprimento da lei, que permite que os russos entrem no Cazaquistão sem visto, embora só possam permanecer no país vizinho durante 90 dias.

As mesmas filas que ocorrem na fronteira com o Cazaquistão podem ser vistas também para outros países vizinhos da Rússia, como é o caso da Finlândia, da Mongólia e da Geórgia, coincidindo com o decreto de mobilização parcial de Putin.





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