Conselho de Guardiães do Irão aprova lei que aumenta enriquecimento de urânio no país
Segundo texto da nova lei, Teerão vai dar às partes europeias do acordo nuclear um prazo de dois meses para estas aliviarem as sanções nos sectores financeiro e petrolífero do país.
O projecto de lei foi aprovado nesta terça-feira pelo Parlamento do país, que solicitou oficialmente ao presidente, Hassan Rouhani, que implemente a norma.
Rohani, por sua parte, criticou a iniciativa do Parlamento como "prejudicial para os esforços diplomáticos" destinados a aliviar as sanções dos EUA, revela a agência Reuters. Contudo, o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, tem a última palavra em todas as políticas nucleares.
Segundo a nova legislação, Teerão dará um prazo de dois meses para as partes europeias do acordo nuclear - o Reino Unido, França e Alemanha - aliviarem as sanções nos sectores financeiro e petrolífero do Irão, impostas depois de Washington abandonar o pacto em 2018.
Além disso, o governo iraniano deverá retomar o enriquecimento de urânio a 20% e instalar centrifugadoras avançadas nas suas instalações nucleares em Natanz e Fordo.
O acordo nuclear limita o enriquecimento de urânio pelo Irão a 3,67%, muito abaixo dos 20% alcançados antes do pacto. Teerão superou o limite de 3,67% em Julho de 2019 e o nível de enriquecimento manteve-se desde então estável em 4,5%.
O urânio de baixa concentração (de 3% a 5%) é usado para a produção de combustível de indústrias nucleares. O de concentração de pelo menos 20% é normalmente utilizado em reactores de pesquisas nucleares. Já o urânio com 90% pode ser usado para a produção de armas nucleares.
Na sexta-feira (27), o principal físico do país, Mohsen Fakhrizadeh, foi assassinado no norte do Irão, fazendo com que o chanceler iraniano qualificasse o crime como "covarde acto terrorista" e denunciasse uma conspiração dos EUA, Israel e Arábia Saudita.
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Segundo texto da nova lei, Teerão vai dar às partes europeias do acordo nuclear um prazo de dois meses para estas aliviarem as sanções nos sectores financeiro e petrolífero do país.
O projecto de lei foi aprovado nesta terça-feira pelo Parlamento do país, que solicitou oficialmente ao presidente, Hassan Rouhani, que implemente a norma.
Rohani, por sua parte, criticou a iniciativa do Parlamento como "prejudicial para os esforços diplomáticos" destinados a aliviar as sanções dos EUA, revela a agência Reuters. Contudo, o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, tem a última palavra em todas as políticas nucleares.
Segundo a nova legislação, Teerão dará um prazo de dois meses para as partes europeias do acordo nuclear - o Reino Unido, França e Alemanha - aliviarem as sanções nos sectores financeiro e petrolífero do Irão, impostas depois de Washington abandonar o pacto em 2018.
Além disso, o governo iraniano deverá retomar o enriquecimento de urânio a 20% e instalar centrifugadoras avançadas nas suas instalações nucleares em Natanz e Fordo.
O acordo nuclear limita o enriquecimento de urânio pelo Irão a 3,67%, muito abaixo dos 20% alcançados antes do pacto. Teerão superou o limite de 3,67% em Julho de 2019 e o nível de enriquecimento manteve-se desde então estável em 4,5%.
O urânio de baixa concentração (de 3% a 5%) é usado para a produção de combustível de indústrias nucleares. O de concentração de pelo menos 20% é normalmente utilizado em reactores de pesquisas nucleares. Já o urânio com 90% pode ser usado para a produção de armas nucleares.
Na sexta-feira (27), o principal físico do país, Mohsen Fakhrizadeh, foi assassinado no norte do Irão, fazendo com que o chanceler iraniano qualificasse o crime como "covarde acto terrorista" e denunciasse uma conspiração dos EUA, Israel e Arábia Saudita.
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