Conservador e ambientalista lideram corrida às presidenciais na Finlândia

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  • Luanda     Sexta, 26 Janeiro De 2024    10h37  
Bandeira da Finlândia
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Helsínquia - Os candidatos do centro-direita (no poder) e dos Verdes lideram a corrida às presidenciais da Finlândia, domingo., presidenciais dominadas pelas relações com a Rússia, após a invasão da Ucrânia e a adesão à NATO.

No total, nove candidatos concorrem às eleições deste país nórdico, com 5,5 milhões de habitantes.

Caso nenhum candidato consiga reunir mais de 50% dos votos no próximo domingo, haverá uma segunda volta em 11 de Fevereiro, um cenário provável, segundo as projecções.

Alexander Stubb, 55 anos, tal como o Presidente Sauli Niinisto, pertence ao Partido da Coligação Nacional (no poder), beneficia de uma larga carreira política, foi euro-deputado, ocupou três pastas ministeriais, incluindo Negócios Estrangeiros, chefiou o Governo entre 2014 e 2015.

Stubb candidatou-se à presidência da Comissão Europeia (quando Ursula Von der Leyen foi escolhida) e à liderança do Partido Popular Europeu e foi vice-presidente do Banco Europeu de Investimento.

O seu principal adversário é o ambientalista Pekka Haavisto, que desempenhou um papel fundamental na adesão da Finlândia à NATO, em Abril passado, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros durante o anterior executivo, liderado por Sanna Marin.

Membro dos Verdes, concorre agora como independente, na sua terceira candidatura presidencial, depois de ter ficado em segundo lugar em relação a Niinisto nas duas ocasiões anteriores.

Segundo a última projecção do Europe Elects para o portal de notícias Euractiv, Stubb obteria 26% dos votos e Haavisto 23%, embora se estime uma vitória do candidato conservador na segunda volta com 55% dos votos.

No entanto, outras projecções colocam o candidato dos Verdes à frente já na primeira volta.

O candidato do partido de extrema-direita Verdadeiros Finlandeses e actual presidente do parlamento, o euro-cético Jussi Halla-aho, é o terceiro candidato mais votado.

Em quarto lugar, está o antigo comissário europeu para a Economia e actual governador do Banco da Finlândia, Olli Rehn, que também concorre como independente, apesar de pertencer ao Partido do Centro, de orientação liberal.

A candidata do Partido Social-Democrata (SDP), Jutta Urpilainen, que deixou temporariamente o seu cargo de comissária europeia para as Parcerias Internacionais para se candidatar às eleições, não passaria dos 8%, um quarto da quota do SDP nas eleições legislativas.

Com 75 anos, Niinisto sai ao fim de 12 anos na Presidência, por não poder concorrer a um terceiro mandato.

Foi apelidado como o "encantador de Putin", pela sua capacidade de dialogar com o Presidente russo, Vladimir Putin,  mas as antes estreitas relações entre a Rússia e a Finlândia deterioram-se após a invasão da Ucrânia e a consequente adesão de Helsínquia à NATO.

A Finlândia aderiu à Aliança Atlântica em Abril passado com o apoio de cerca de 80% da população e de quase todos os partidos políticos.

No entanto, há ainda uma série de questões por determinar no que se refere à adesão do país nórdico à NATO, incluindo em que medida tropas norte-americanas serão destacadas para o território finlandês e a possibilidade de albergar armas nucleares, o que é proibido pela legislação actual.

O futuro chefe de Estado terá também de tentar aliviar as crescentes tensões com a Rússia, o que não será uma tarefa fácil, uma vez que o Kremlin (Presidência russa) tem ameaçado repetidamente Helsínquia por uma alegada "atitude anti-russa".

Segundo o Euractiv, todos os candidatos têm posições semelhantes sobre questões fundamentais da União Europeia (UE), como a necessidade de o bloco ser economicamente independente da China.

Prometem também um forte apoio à candidatura da Ucrânia para aderir ao bloco e receber mais ajuda militar.

Além disso, a Finlândia mantém fechados os 1.340 quilómetros da sua fronteira com a Rússia para evitar que Moscovo continue a instigar um afluxo maciço de refugiados como forma de desestabilização.

A Finlândia partilha a mais longa fronteira europeia com a Rússia, a seguir à Ucrânia. GAR





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