Covid-19: Timor-Leste deverá receber primeiras vacinas em Abril
O coordenador residente da ONU em Timor-Leste, Roy Trivedy, informou que o primeiro lote corresponde a cerca de 3% do programa total de vacinação, sendo dirigido essencialmente a funcionários da primeira linha e pessoas mais vulneráveis.
Este lote e um segundo, até 20% do total das necessidades do país e que só chegará mais tarde, serão garantidos através do Covax, fundo multilateral que visa financiar até 20% da vacinação dos países elegíveis.
"Depois, o país terá que comprar ou conseguir apoio de doadores para os restantes 80% que, no caso de Timor-Leste, deverá ocorrer como o apoio do Governo australiano", disse.
O governo timorense anunciou que prevê iniciar em Maio a vacinação, recorrendo à vacina AstraZeneca, e visando, inicialmente, funcionários do sector da saúde e cidadãos mais vulneráveis.
A escolha recaiu sobre a AstraZeneca por ser considerada "a vacina mais apropriada para Timor-Leste", dado que pode ser preservada em frigoríficos, entre dois e oito graus centígrados.
Independentemente da data de chegada das vacinas, Trivedy alertou para a necessidade de o governo trabalhar de forma intensa para "garantir financiamento para todos os componentes logísticos" da vacinação.
"Estamos a falar de duas doses a distribuir em todo o país. E isso pode demorar um ano. É preciso garantir preparação e destacamento de pessoas no terreno, armazenamento, logística, transporte, consumíveis e demais", frisou.
Neste sentido, o governo timorense criou já uma equipa, liderada pela vice-primeira-ministra e ministra da Solidariedade Social, Armanda Berta, para gerir todos os preparativos e a implementação do programa da vacinação.
Caberá agora ao governo, explicou Armanda Berta, decidir quem será vacinado primeiro, tendo o primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, afirmado que está preparado para ser o primeiro como "voto de confiança" na vacina como método de prevenção da covid-19.
Situação actual
Timor-Leste tem actualmente 17 casos activos no país, com um total de 67 casos desde o início da pandemia, dos quais 50 recuperaram.
O país está actualmente no nono período de 30 dias de estado de emergência, com restrições à entrada e quarentena obrigatória, entre outras medidas.
O governo pediu já ao presidente timorense a renovação do estado de excepção por mais 30 dias até ao início de Março.
O Ministério da Saúde adiou indefinidamente um programa de testes, que devia começar esta segunda-feira.
O coordenador residente da ONU em Timor-Leste, Roy Trivedy, informou que o primeiro lote corresponde a cerca de 3% do programa total de vacinação, sendo dirigido essencialmente a funcionários da primeira linha e pessoas mais vulneráveis.
Este lote e um segundo, até 20% do total das necessidades do país e que só chegará mais tarde, serão garantidos através do Covax, fundo multilateral que visa financiar até 20% da vacinação dos países elegíveis.
"Depois, o país terá que comprar ou conseguir apoio de doadores para os restantes 80% que, no caso de Timor-Leste, deverá ocorrer como o apoio do Governo australiano", disse.
O governo timorense anunciou que prevê iniciar em Maio a vacinação, recorrendo à vacina AstraZeneca, e visando, inicialmente, funcionários do sector da saúde e cidadãos mais vulneráveis.
A escolha recaiu sobre a AstraZeneca por ser considerada "a vacina mais apropriada para Timor-Leste", dado que pode ser preservada em frigoríficos, entre dois e oito graus centígrados.
Independentemente da data de chegada das vacinas, Trivedy alertou para a necessidade de o governo trabalhar de forma intensa para "garantir financiamento para todos os componentes logísticos" da vacinação.
"Estamos a falar de duas doses a distribuir em todo o país. E isso pode demorar um ano. É preciso garantir preparação e destacamento de pessoas no terreno, armazenamento, logística, transporte, consumíveis e demais", frisou.
Neste sentido, o governo timorense criou já uma equipa, liderada pela vice-primeira-ministra e ministra da Solidariedade Social, Armanda Berta, para gerir todos os preparativos e a implementação do programa da vacinação.
Caberá agora ao governo, explicou Armanda Berta, decidir quem será vacinado primeiro, tendo o primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, afirmado que está preparado para ser o primeiro como "voto de confiança" na vacina como método de prevenção da covid-19.
Situação actual
Timor-Leste tem actualmente 17 casos activos no país, com um total de 67 casos desde o início da pandemia, dos quais 50 recuperaram.
O país está actualmente no nono período de 30 dias de estado de emergência, com restrições à entrada e quarentena obrigatória, entre outras medidas.
O governo pediu já ao presidente timorense a renovação do estado de excepção por mais 30 dias até ao início de Março.
O Ministério da Saúde adiou indefinidamente um programa de testes, que devia começar esta segunda-feira.