Bagdad - A embaixada dos EUA em Bagdad decidiu retirar parte dos funcionários por motivos de segurança, depois de interesses americanos no país terem sido atacados com mísseis nos últimos meses, anunciaram na quarta-feira responsáveis iraquianos.
A retirada é "pequena" e tem por base "razões de segurança", explicou à agência France Presse a fonte iraquiana, adiantando que se trata de "uma medida de precaução" e que os funcionários retirados "devem voltar".
"Fomos informados e os principais diplomatas, inclusivamente o embaixador, continuam no cargo. Não há rotura diplomática", acrescentou a fonte.
O Departamento de Estado norte-americano não quis comentar a informação, lembrando que a segurança dos representantes dos EUA, bem como dos seus cidadãos e instalações "continua a ser a maior prioridade", mas confirmou que o embaixador Matthew Tueller permanece na capital do Iraque.
Apesar do seu pessoal e interesses terem sido atacados com mísseis e carros-bomba, Washington aponta a responsabilidade a grupos pró-iranianos e bombardeou um deles, o Kataeb Hezbollah, em duas ocasiões, como forma de retaliação.
Face à frequência dos ataques, os Estados Unidos lançaram um ultimato a Bagdad, ameaçando encerrar a sua representação na capital do país levando grupos pró iranianos a chegar a acordo para uma trégua, em meados de Outubro, que resultou na interrupção dos ataques.