Envio de mísseis ATACMS vai "prolongar agonia" de Kiev, afirma Putin

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  • Luanda     Quarta, 18 Outubro De 2023    18h46  
Vladimir Putin, presidente da Federação Russa
Vladimir Putin, presidente da Federação Russa
Angop

Pequim - O Presidente russo Vladimir Putin assegurou hoje que os mísseis de longo alcance entregues pelos Estados Unidos à Ucrânia apenas vão "prolongar a agonia" deste país, e com Kiev a considerar que podem contribuir para acelerar a sua estagnada contra-ofensiva.

Na terça-feira, Washington anunciou ter fornecido ao Exército ucraniano, e no maior segredo, mísseis ATACMS (Army Tactical Missile System) com um alcance de 165 quilómetros, para que possa atingir as bases recuadas russas.

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou posteriormente a utilização "com sucesso" dessas armas, e pela primeira vez. Em paralelo, as suas forças especiais reivindicavam no mesmo dia ataques contra aeródromos russos em território ocupado.

O líder russo considerou que o envio destes mísseis, que as autoridades ucranianas pedia há vários meses, não vai alterar o curso da guerra, reivindicando de novo que os militares ucranianos registaram pesadas baixas na sua contraofensiva sobre as defesas russas.

"O fundamental é que [os mísseis ATACMS] não vão alterar radicalmente a situação na linha de contacto, é impossível", afirmou o Presidente russo no decurso de uma conferência de imprensa em Pequim, na reta final da sua visita à China.

"Para a Ucrânia não representa nada de bom. A agonia será prolongada", acrescentou, ao considerar que Washington cometeu "um grave erro".

Na sua perspectiva, o fornecimento dos ATACMS à Ucrânia demonstra "que os Estados Unidos estão cada vez mais envolvidos neste confito".

Por sua vez, o ministro da Defesa russo Serguei Shoigu declarou que as entregas ocidentais a Ucrânia de mísseis, blindados e aviões F-16, neste caso para o próximo ano, conduzem a Rússia a "reforçar as suas fronteiras ocidentais".

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de Fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).DSC

 



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