Telavive – O ex-primeiro-ministro israelita e actual líder da oposição, Yair Lapid, afirmou hoje que a possibilidade de criação de um Estado palestiniano não está terminada, mas foi adiada após os ataques do grupo islamita Hamas em 07 de Outubro.
O ex-primeiro-ministro israelita e actual líder da oposição, Yair Lapid, afirmou hoje que a possibilidade de criação de um Estado palestiniano não está terminada, mas foi adiada após os ataques do grupo islamita Hamas em 07 de Outubro
“Creio que o que aconteceu adiou a possibilidade da solução dos dois Estados, do Estado palestiniano, e digo isto como apoiante da solução dos dois Estados”, afirmou Lapid numa entrevista à revista árabe “The Majalla”, noticiada pelo diário “The Times of Israel”.
Lapid sublinhou que “durante anos” os apoiantes da solução de dois Estados sublinharam a necessidade de assegurar que Israel tem as medidas necessárias para “garantir” a segurança da população, um conceito que mudou após os ataques do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) em território israelita.
A este respeito, o antigo primeiro-ministro sublinhou que “ao contrário” da Organização de Libertação da Palestina (OLP) ou da Autoridade Palestiniana, os milicianos do Hamas “nunca foram a favor da solução dos dois Estados” e, de facto, “fazem tudo o que está ao seu alcance para a adiar”.
Pretende partilhar este texto? Utilize as ferramentas de partilha que encontra na página de artigo. Todos os conteúdos da VISÃO são protegidos por Direitos de Autor ao abrigo da legislação portuguesa. Apoie o jornalismo de qualidade, não partilhe violando Direitos de Autor.
Os ataques do Hamas, no início de Outubro, causaram 1.200 mortos e cerca de 240 reféns, tendo sido alvo de uma resposta agressiva por parte das Forças de Defesa de Israel (IDF), que lançaram uma campanha militar sangrenta contra as milícias palestinianas na Faixa de Gaza, que já custou a vida a mais de 20.000 civis, segundo o movimento islamita, que controla o enclave palestiniano desde 2007 e é considerado terrorista por Israel, EUA e União Europeia. JM