FMI corta crescimento de Israel e deixa de publicar dados sobre Gaza

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  • Luanda     Terça, 16 Abril De 2024    17h36  
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Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou hoje as perspectivas de crescimento económico de Israel para 1,6% em 2024 e deixou de publicar dados sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza devido à guerra.

De acordo com as previsões económicas mundiais (WEO) hoje divulgadas, a organização liderada por Kristalina Georgieva espera que o Produto Interno Bruto (PIB) israelita cresça 1,6% este ano, o que representa uma redução acentuada face aos 3% que tinha previsto no relatório de Outubro do ano passado, antes do início do conflito com o Hamas.

Até 2025, a economia de Israel deve recuperar com um crescimento de 5,4%, de acordo com as projecções do FMI.

Ao contrário do relatório de Outubro, quando o FMI previu que o PIB da Faixa de Gaza e da Cisjordânia ocupada cresceria 2,7% em 2024, a organização já não indica dados sobre as perspectivas de crescimento nos territórios palestinianos.

O Fundo justificou hoje que as projecções para Gaza foram excluídas devido ao "grau de incerteza invulgarmente elevado" que existe devido à guerra.

A economia de Gaza entrou em colapso devido aos seis meses de ofensiva israelita no enclave, onde quase todas as infra-estruturas críticas foram destruídas e a população sofre uma crise humanitária sem precedentes.

O conflito começou em 07 de Outubro do ano passado, quando o Hamas realizou um massacre em Israel que deixou 1.200 mortos, após o qual o Exército israelita respondeu com uma ofensiva na Faixa de Gaza em que mais de 32 mil pessoas já perderam a vida.

O FMI, que esta semana realiza as reuniões de Primavera com o Banco Mundial em Washington, observou no seu relatório que um dos maiores riscos para a economia global é uma possível escalada da guerra de Gaza para um conflito regional.

No entanto, a organização elevou as perspectivas de crescimento económico global em um décimo, para 3,2%, e destacou a "surpreendente resiliência" da economia mundial, apesar das guerras na Ucrânia e em Gaza. MOY/AM

 



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