Guterres pede ajuda humanitária "rápida e sem obstáculos" para Gaza

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  • Luanda     Quinta, 19 Outubro De 2023    18h58  
António Guterres, secretário geral da ONU
António Guterres, secretário geral da ONU
Pedro Parente-ANGOP

Nova Iorque - O secretário-geral da ONU defendeu hoje no Cairo um acesso rápido e sem obstáculos para a ajuda humanitária a Gaza, apelando também a um cessar-fogo humanitário imediato.

"Temos necessidade imediata de alimentos, de água, de combustível, de medicamentos, são muito necessários e de uma forma duradoura", referiu António Guterres, na capital egípcia.

"É necessária não uma pequena operação, mas um esforço prolongado. Os trabalhadores humanitários devem conseguir fazer entrar a ajuda e distribui-la com toda a segurança" na Faixa de Gaza, acrescentou o representante, durante uma conferência de imprensa na capital egípcia.

Guterres manteve hoje uma reunião com o chefe da diplomacia egípcia, Sameh Shukri, na qual foram abordados aspectos da coordenação para permitir a entrada urgente de ajuda humanitária na Faixa de Gaza que deverá iniciar-se na sexta-feira de acordo com um 'media' egípcio.

De acordo com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio, Ahmed Abu Zeid, esta reunião insere-se "num esforço conjunto e de coordenação para reduzir a escalada e conter a crise humanitária na Faixa de Gaza".

O secretário-geral da ONU deve participar no próximo sábado numa cimeira internacional no Egipto, com a participação de diversos líderes mundiais.

O encontro deverá abordar o desenvolvimento da crise militar e humanitária na Faixa de Gaza e o "futuro da causa palestiniana", na sequência do actual conflito que desde 07 de Outubro já provocou pelo menos 3.785 mortos entre os palestinianos e mais de 12.493 feridos na sequência dos ininterruptos bombardeamentos israelitas.

Hoje cumpre-se o 13.º dia de guerra, iniciada com o ataque surpresa do grupo islamita Hamas em território israelita que provocou, segundo as autoridades judaicas, cerca de 1.400 mortos e 4.000 feridos.

O movimento islamita capturou também 200 pessoas, mantidas em cativeiro em Gaza e algumas delas mortas, segundo o Hamas, pelos bombardeamentos israelitas. Outras milícias capturaram mais 50 cidadãos, o que perfaz um total de 250 reféns.AM/DSC

 



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