Saná - Cerca de 200 migrantes, a maioria de países do Corno de África, estão desaparecidos, na sequência do naufrágio, na costa do Iémen, do barco em que seguiam.
A informação foi divulgada por funcionários do Iémen e da ONU na segunda-feira, citadas pela a AP, dando conta que o naufrágio ocorreu no domingo.
De acordo com as fontes, o naufrágio de domingo é o mais recente desastre marítimo envolvendo migrantes africanos em busca de uma vida melhor nos países ricos em petróleo do Golfo Pérsico.
O barco deixou o Djibouti, na África Oriental, no fim de semana e naufragou na área de Ras al-Ara, no sul da província de Lahj, no Iémen, segundo Abd Rabou Mehwali, ex-diretor do município de Ras al-Ara.
Um oficial de migração da ONU disse que o barco transportava cerca de 200 pessoas, a maioria africanos e um punhado de iemenitas.
Não está claro neste momento se houve alguma morte ou resgate. No entanto, o funcionário indicou que faltavam pessoas a bordo.
Todos os anos, milhares de pessoas tentam fazer a viagem da Etiópia, Djibouti e Somália para o Iémen e, em seguida, para os países mais ricos do Golfo, em fuga da pobreza e da insegurança e desemprego.
A pandemia de coronavírus e o subsequente encerramento das fronteiras reduziram, mas não interromperam, o fluxo de migrantes.
A Organização Internacional para as Migrações disse que cerca de 138.000 pessoas fizeram a viagem em 2019, contra apenas cerca de 37.500 em 2020.
Em Abril, mais de 40 migrantes morreram afogados depois que seu barco naufragou na costa do Djibouti.