Irão apoia documento chinês para a paz na Ucrânia

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  • Luanda     Segunda, 27 Fevereiro De 2023    10h13  
Bandeira da República do Irão.
Bandeira da República do Irão.
Divulgação

Teerão - O Irão declarou no domingo à noite que apoia a proposta de paz da China para a Ucrânia, que aponta como prioridades o "diálogo e as negociações" e que foi recebida com cepticismo pelo Ocidente.

"O Irão considera que os elementos reflectidos neste documento são suficientes para iniciar negociações com vista a encontrar um quadro operacional para o fim das actividades militares na Ucrânia", indicou, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano.

O departamento da diplomacia de Teerão destacou a necessidade de pôr fim às "medidas unilaterais", em referência às sanções aplicadas pela comunidade internacional a Moscovo, na sequência da invasão na Ucrânia, e a Teerão, pela entrega de drones à Rússia para uso no conflito.


O Irão também mostrou vontade de "contribuir para uma resolução pacífica da crise", lê-se na nota que faz referência à Rússia apenas uma vez.


A China apresentou na sexta-feira um documento a explicar, em 12 pontos, a posição de Pequim para "uma solução política para a crise na Ucrânia", destacando a necessidade de "diálogo e negociações" e o "respeito pela soberania dos países".

A iniciativa contempla, além disso, o fim das hostilidades, o início de negociações, a troca de prisioneiros, a protecção de centrais nucleares e o levantamento de sanções.


O plano chinês foi recebido com cepticismo por vários países, com os Estados Unidos a comentarem que o documento se deveria ter ficado pelas duas primeiras linhas, que pedem respeito pela soberania dos países.


O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse na sexta-feira que a proposta de paz chinesa para a Ucrânia deve ser melhorada "para ser credível" e "para que a China não seja vista como parcial" no conflito.


O Irão e a Rússia mantêm laços políticos estreitos e as relações entre os dois países, que enfrentam sanções dos Estados Unidos, intensificaram-se no ano passado, após a invasão da Ucrânia.





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