Irão pede segurança dos diplomatas após talibãs tomarem Hérat

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  • Luanda     Sexta, 13 Agosto De 2021    17h42  
Mapa do Afeganistão
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Teerão - O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão pediu hoje garantias de segurança para os diplomatas iranianos em Hérat, no oeste do Afeganistão, depois de as tropas talibãs terem conquistado quinta-feira a cidade.

A República Islâmica está preocupada com o aumento da violência no Afeganistão e quer garantir a segurança total de seus edifícios diplomáticos e proteger a vida dos seus diplomatas, depois da tomada da cidade de Hérat pelos talibãs", declarou o porta-voz do ministério iraniano, Said Khatibzadeh, numa mensagem divulgada na rede social Twitter.

Os talibãs, que controlam já metade das capitais provinciais do Afeganistão, lançaram uma vasta ofensiva em Maio, quando o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou a saída das últimas tropas estrangeiras do país, 20 anos após o início da intervenção para derrubar o poder dos rebeldes, devido à recusa em entregar Osama bin Laden, o então líder da Al-Qaida, na esteira dos ataques de 11 de Setembro.

A equipa diplomática iraniana "encontra-se bem", indicou hoje o director de Assuntos do Leste Asiático, Rassoul Moussavi, segundo reportou a agência de notícias oficial Irna, salientando que os diplomatas em Hérat estão concentrados no prédio onde se situa o consulado.

"As forças que controlam a cidade estão empenhadas em garantir a segurança total do prédio, assim como dos diplomatas e funcionários do consulado", acrescentou Moussavi.

Na quinta-feira, a Irna noticiou que o consulado iraniano em Herat tinha encerrado devido à deterioração da situação de segurança, especialmente após a queda da cidade, que dista 150 quilómetros da fronteira oriental do Irão.

No início de Julho, os talibãs anunciaram a tomada de Islam Qala, o posto de fronteira com o Irão e o mais importante do Afeganistão.

A ofensiva dos talibãs está a trazer de volta memórias dolorosas entre os iranianos.

Em Setembro de 1998, os talibãs alegaram ter "encontrado" os corpos de vários diplomatas iranianos que trabalhavam no consulado de Mazar-i-Sharif, bem como de um jornalista de uma agência oficial de notícias.

Os homens foram dados como desaparecidos depois de os insurgentes sunitas terem assumido o controlo da cidade.





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