Israel autoriza construção de quase 800 casas nas colónias
Durante a campanha para as eleições legislativas de 23 de Março, Netanyahu prometeu "avançar na construção de cerca de 800 casas na Judéia-Samaria", segundo o nome bíblico usado em Israel para a Cisjordânia, território palestiniano ocupado desde 1967 pelas forças armadas israelitas, segundo um comunicado do Gabinete do Chefe do Governo.
"O Conselho Superior de Planeamento aprovou hoje o plano de construção de 780 casas", indicou o A Paz Agora na nota.
“Ao promover centenas de casas para colonos, Netanyahu mais uma vez coloca os seus interesses pessoais antes dos do estado”, denunciou a organização.
A decisão israelita sobre a construção de quase 800 casas "é contrária ao direito internacional e mina ainda mais a perspectiva de uma solução de dois Estados", sublinhou o porta-voz do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
“Pedimos ao Governo israelita que reverta essas decisões” e “demonstre responsabilidade em afirmar a confiança entre as partes, necessária para a retomada das negociações israelo-palestinianas”, acrescentou o porta-voz.
O anúncio israelita ocorre a poucos dias da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, que desaprova a expansão das colónias israelitas e promete intensificar os esforços para criar um Estado palestiniano.
Durante a campanha para as eleições legislativas de 23 de Março, Netanyahu prometeu "avançar na construção de cerca de 800 casas na Judéia-Samaria", segundo o nome bíblico usado em Israel para a Cisjordânia, território palestiniano ocupado desde 1967 pelas forças armadas israelitas, segundo um comunicado do Gabinete do Chefe do Governo.
"O Conselho Superior de Planeamento aprovou hoje o plano de construção de 780 casas", indicou o A Paz Agora na nota.
“Ao promover centenas de casas para colonos, Netanyahu mais uma vez coloca os seus interesses pessoais antes dos do estado”, denunciou a organização.
A decisão israelita sobre a construção de quase 800 casas "é contrária ao direito internacional e mina ainda mais a perspectiva de uma solução de dois Estados", sublinhou o porta-voz do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
“Pedimos ao Governo israelita que reverta essas decisões” e “demonstre responsabilidade em afirmar a confiança entre as partes, necessária para a retomada das negociações israelo-palestinianas”, acrescentou o porta-voz.
O anúncio israelita ocorre a poucos dias da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, que desaprova a expansão das colónias israelitas e promete intensificar os esforços para criar um Estado palestiniano.