Mais de 900 combatentes sírios regressaram ao seu país

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  • Luanda     Quarta, 02 Dezembro De 2020    14h18  

Damasco - Mais de 900 combatentes sírios pró-turcos regressaram à Síria após o fim dos combates em Nagorno-Karabakh, informou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Após seis semanas de confrontos, o Azerbaijão e a Arménia assinaram um acordo sobre o fim das hostilidades em nove de Novembro.

A Turquia, que apoia o Azerbaijão, foi acusada de enviar combatentes sírios a Nagorno-Karabakh para apoiar as forças azerbaijanas, facto que o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, negou.

"Mais de 900 combatentes de facções pró-Ancara já voltaram à Síria em várias fases", disse OSDH, observando que a última ocorreu em 27 de Novembro.

Esses combatentes voltaram aos territórios sob controlo turco no norte da Síria, em particular às regiões de Afrin, Kharablos e Al-Bab, disse o director do OSDH, Rami Abdel Rahmane à agência de notícias AFP.

"Várias outras vagas de retornos podem ocorrer nos próximos dias", acrescentou Abdel Rahmane, dizendo esperar que "todos" os enviados ao Azerbaijão eventualmente retornem à Síria.

"O número total de combatentes sírios enviados ao Azerbaijão foi 2.580", disse o director do OSDH, acrescentando que 293 deles morreram no conflito.

Segundo o Observatório, os combatentes estão a retornar ao seu país após o fracasso da Turquia em convencer o Governo do Azerbaijão a aceitar instalar esses combatentes em seu território ou nos enclaves reconquistados de Nagorno-Karabakh.

A França pediu recentemente uma "supervisão internacional" do cessar-fogo em Nagorno-Karabakh, em particular para garantir o regresso de combatentes estrangeiros, em particular sírios.

"A saída de combatentes estrangeiros destacados neste conflito é um elemento fundamental para a estabilidade da região", sublinhou uma fonte diplomática francesa em Novembro.

A região separatista de Nagorno Karabakh é reconhecida internacionalmente como território do Azerbaijão, mas tem sido povoado e controlado por arménios desde a guerra dos anos 1990.

Nagorno-Karabakh proclamou a sua independência do Azerbaijão há quase 30 anos, mas não foi reconhecida pela comunidade internacional.

Após seis semanas de combates que começaram em 27 de Setembro deste ano, um acordo de cessação das hostilidades foi finalmente assinado em nove de Novembro, no momento em que a situação militar era catastrófica para a Arménia (aliada dos separatistas).

Sob os termos do acordo, que entrou em vigor em 10 de Novembro, a Arménia prometeu devolver vários distritos do Azerbaijão fora do controlo do Governo de Azerbaijão há 30 anos.

 





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