Nova Iorque – As Nações Unidas actualizaram, nesta quarta-feira, o número de vítimas civis do conflito armado na Ucrânia para 8.006, mas os dados estão aquém da realidade, alerta a ONU.
Segundo as Nações Unidas (ONU), já morreram na Ucrânia, desde a invasão russa que iniciou a 24 de fevereiro de 2022, pelo menos 8.006 civis. Há, também, pelo menos 13.287 civis que ficaram feridos como consequência da acção armada do Kremlin, garante a ONU.
“Estes números, que estamos a publicar hoje (quarta-feira), revelam a perda e o sofrimento infligidos às pessoas desde o início do ataque armado da Rússia a 24 de Fevereiro do ano passado, sofrimento que vi pessoalmente quando visitei a Ucrânia em Dezembro. E os nossos dados são apenas a ponta do iceberg”, disse o alto comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Türk, citado pela agência ucraniana Ukrinform.
A ONU revela ainda que, numa altura em que se vive uma forte escassez de electricidade, cerca de 18 milhões de pessoas precisam urgentemente de assistência humanitária e perto de 14 milhões de pessoas foram deslocadas das suas casas.
Cerca de 90,3 por cento das baixas civis foram causadas por armas explosivas com efeitos de ampla área, indicaram as Nações Unidas, incluindo projécteis de artilharia, mísseis de cruzeiro e balísticos e ataques aéreos.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de Fevereiro de 2022, numa missão por "desnazificar" o país, argumentou o presidente russo, Vladimir Putin.
