Washington - Os Estados Unidos, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido divulgaram, na quarta-feira, um comunicado conjunto em que expressam "sérias preocupações" em relação à imposição pela China de regras que desqualificam os parlamentares pró-democracia em Hong Kong.
Segundo a nota, as acções representam uma "clara violação" da lei internacional e minam a autonomia e a liberdade de expressão no território.
Na semana passada, Pequim anunciou a destituição de legisladores dissidentes sem autorização da Justiça.
"Essa desqualificação parece ser parte de uma campanha coordenada para silenciar todas as vozes críticas, após o adiamento das eleições legislativas de Setembro, a imposição de acusações contra vários parlamentares e as acções para minar a vibrante imprensa de Honk Kong", destacam os países.
No texto, o grupo exorta o Governo chinês a respeitar os termos do acordo que, em 1998, transferiu o domínio do território do Reino Unido para o país asiático.
"Instamos as autoridades centrais chinesas a reconsiderarem as suas acções contra a legislatura eleita de Hong Kong e a imediatamente reinstalar os membros do Conselho Legislativo", pedem.