Parlamento húngaro não vê urgência na aprovação da adesão da Suécia 

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  • Luanda     Quinta, 25 Janeiro De 2024    13h10  
Logotipo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
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Budapeste - O presidente do parlamento húngaro, László Kövér, considerou hoje que a ratificação da adesão da Suécia à NATO pelo seu país, ainda pendente, não é urgente nem tem pressa.

"Não creio que haja urgência e não creio que haja uma situação excepcional", declarou o presidente do Parlamento, que é tido como um próximo do primeiro-ministro ultranacionalista da Hungria, Viktor Orbán, ao jornal 'online' Index.hu.

Apesar das promessas do Governo, a Hungria é o único país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) que ainda não ratificou a adesão da Suécia à Aliança Atlântica, depois de a Turquia a ter aprovado terça-feira passada.

Orbán, cujo partido tem uma maioria de dois terços na Câmara, justifica o atraso, entre outras questões, com as críticas dos políticos suecos à deriva autoritária da Hungria.

Nos últimos meses, tanto Orbán como vários dos seus ministros indicaram que "a Hungria não será o último país a ratificar a entrada da Suécia na NATO".

Depois da aprovação turca, Orbán convidou o seu homólogo sueco a vir a Budapeste para "negociar" a adesão do país escandinavo à NATO, mas a iniciativa foi rejeitada pela Suécia.

O primeiro-ministro magiar garantiu ao secretário-geral da NATO, Jans Stoltenberg, que iria continuar a "insistir" para que o parlamento húngaro votasse a favor da adesão.

Mas Kövér acrescentou que "alguém tem de ser o último" e denunciou a Suécia por "tratar a Hungria com arrogância e negligência", fazendo eco das queixas dos deputados pró-governamentais sobre as críticas suecas.

Kövér questionou se os políticos suecos "estão conscientes do que significa uma aliança" e deu a entender que não irá convocar uma sessão extraordinária do Parlamento para discutir a adesão.

A Suécia e a Finlândia decidiram renunciar à neutralidade histórica e candidataram-se à adesão à NATO depois de a Rússia ter atacado a Ucrânia em Fevereiro de 2022.

Passados alguns meses, a Turquia e a Hungria deram 'luz verde' à adesão da Finlândia, mas a da Suécia esteve bloqueada até agora.

Orbán é o líder da União Europeia mais próximo do Presidente russo, Vladimir Putin, e é o único membro da UE no âmbito da NATO que se opõe totalmente ao envio de armas para a Ucrânia. GAR





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