Pelo menos 50 pessoas morreram sob custódia na Rússia em 2023

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  • Luanda     Quarta, 31 Janeiro De 2024    18h05  

Moscovo - Pelo menos 50 pessoas morreram em 2023 sob custódia das autoridades na Rússia, segundo informações obtidas pelo portal independente russo Vestka, que indicou que tais mortes ocorreram em prisões, tribunais, esquadras de polícia e centros de detenção.

Ao analisar os dados do Governo russo, o Vestka concluiu que 48 homens e duas mulheres morreram depois de terem sido detidos pelas forças de segurança russas, a maioria deles em centros de detenção a aguardar julgamento e pelo menos 22 em esquadras policiais, ao passo que os restantes 14 morreram durante a detenção (cinco dos quais em veículos oficiais).

A investigação jornalística refere que, numa dezena de casos, a causa de morte indicada foi "problemas cardíacos", embora também se tenham registado suicídios e "doenças súbitas" entre os detidos, de acordo com os números do Governo russo.

O portal de notícias denunciou, contudo, que pelo menos dois deles morreram após terem sido submetidos a tortura pela polícia e que em 13 dos casos se desconhece a causa do óbito.

O mais jovem dos mortos era um adolescente de 13 anos, da localidade de Yakut, em Belaya Gora, e o mais velho de todos era um idoso de 73 anos identificado como Nikolai Bujonin, que foi encontrado sem vida num centro de detenção enquanto aguardava julgamento por alegada pedofilia.

O Serviço Penitenciário Federal da Rússia (FSIN, na sigla em inglês) explicou que muitos dos detidos na capital, Moscovo, tiveram de ser transferidos para centros de detenção de outras regiões devido à sobrelotação das instalações penitenciárias da cidade, com capacidade para cerca de 9.000 pessoas. No entanto, grupos de activistas referiram que, em 2022, o número de detidos atingiu os 11.000.

Segundo o FSIN, o problema de sobrelotação "não foi totalmente resolvido através da redistribuição dos prisioneiros", o que se deve, em grande parte, à elevada densidade populacional de Moscovo e ao longo período de tempo que os detidos permanecem sob custódia. JM





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