Protecção anti-covid tem queda considerável 6 meses após aplicação da vacina

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  • Luanda     Quarta, 25 Agosto De 2021    14h39  
Vacina contra a Covid-19
Vacina contra a Covid-19
Divulgação

Londres - A protecção contra o coronavírus concedida pelas vacinas regista queda significativa após seis meses, informa um estudo britânico, cujos autores defendem as doses de reforço.

Um mês depois da segunda dose, a eficácia da vacina da Pfizer é de 88%, mas a protecção contra eventuais contágios cai para 74% entre cinco e seis meses depois da injecção, de acordo com a análise mais recente do estudo Zoe Covid.

Para a vacina da AstraZeneca, a eficácia passa de 77% um mês depois da segunda dose para 67% entre quatro e seis meses após a aplicação.

O estudo foi elaborado a partir de dados de quase um milhão de usuários do aplicativo Zoe, criado por um grupo privado com o mesmo nome.

Cientistas do King's College de Londres e da equipa da Zoe analisaram os dados dos contágios ocorridos entre 26 de Maio e 31 de Julho de 2021 em pessoas vacinadas que fizeram o download do aplicativo entre 08 de Dezembro de 2020 e 03 de Julho de 2021.

A campanha de vacinação britânica, que já aplicou a segunda dose em 77% das pessoas com mais de 16 anos, priorizou os idosos e pessoas com comorbidades, assim como os profissionais da saúde.

Para os cientistas do King's College, a protecção diminuiu mais nestes grupos.

O professor Tim Spector, cientista que liderou o projecto, advertiu que a protecção pode ser "inferior a 50% em idosos e profissionais da saúde para o inverno".

Se este número se refere aos contágios e não às formas graves, isto poderia implicar "um aumento das hospitalizações e das mortes", se o país enfrentar níveis elevados de infecção e uma variante altamente contagiosa.

O pesquisador considera "urgente prever doses de reforço", assim como estudar se é conveniente imunizar os menores com as vacinas disponíveis.

Vários países estudam a possibilidade de administrar uma dose de reforço, incluindo o Reino Unido, que deseja oferecê-la às pessoas com comorbidades a partir de Setembro, apesar das reticências da Organização Mundial da Saúde (OMS).





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