Londres - O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido impôs hoje novas sanções contra 25 pessoas e empresas russas e estrangeiras que acusa de apoiarem a invasão da Ucrânia, nomeadamente permitindo que a Rússia tenha acesso a equipamento militar.
"Com estas sanções históricas, vamos diminuir ainda mais a capacidade de armamento da Rússia, fechando as redes de abastecimento que sustentam a já difícil indústria de defesa de [o Presidente russo, Vladimir] Putin", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, James Cleverly.
"Aqueles que apoiam a máquina militar russa não têm onde se esconder", acrescentou Cleverly, citado num comunicado.
O Reino Unido afirma que as pessoas e as empresas que foram agora sujeitas às novas sanções têm estado a fornecer à Rússia acesso a equipamento militar.
Entre eles contam-se 22 empresas e indivíduos da Turquia, Irão (para o fornecimento de 'drones'), Dubai, Bielorrússia, Emirados Árabes Unidos, Eslováquia e Suíça, bem como três empresas russas que importam produtos electrónicos.
O Reino Unido, um dos principais apoiantes da Ucrânia contra a Rússia, já sancionou mais de 1.600 entidades desde o início da invasão russa, a 24 de Fevereiro de 2022.
Ao mesmo tempo, as autoridades britânicas garantiram que estão a tomar medidas contra o apoio à Rússia proveniente da Bielorrússia e do Irão, que já foram sancionados em ocasiões anteriores pelo seu papel desestabilizador e pelo papel indirecto que estão a desempenhar na invasão da Ucrânia.
Londres espera também que este novo pacote de sanções, o maior de sempre dirigido a Rússia através de empresas terceiras estrangeiras, tenha um impacto nas tentativas de contornar as restrições anteriores.
A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).DSC