Reino Unido: Militares começaram a distribuir combustível

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  • Luanda     Segunda, 04 Outubro De 2021    13h35  
Bandeira do Reino Unido
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Divulgação

Londres - Militares britânicos começaram hoje (segunda-feira) a entregar combustível em postos de gasolina afectados pela escassez de camionistas que interrompeu o abastecimento durante mais de uma semana, levando a longas filas que ainda continuam em alguns locais.

Cerca de 200 militares, metade dos quais motoristas, foram destacados para reforçar as entregas depois de terem feito formação na semana passada para conduzir camiões-tanque e ajudar no abastecimento nos postos, adiantou o governo.

Inicialmente vão ser enviados para Londres e Sudeste de Inglaterra, onde se concentram os problemas, no âmbito da operação chamada "Escalin", desenhada para conter eventuais perturbações causadas pelo 'Brexit'.

A carência de condutores de veículos pesados no Reino Unido é uma consequência de vários factores como a pandemia covid-19, envelhecimento da força de trabalho e êxodo de trabalhadores estrangeiros após a saída da Grã-Bretanha da União Europeia (UE). 

O problema contribuiu para a carência de produtos em supermercados e restaurantes e o encerramento de postos de abastecimento de combustíveis.

"A situação está a melhorar há, penso eu, mais de uma semana. Todos os dias, conforme as estatísticas vão chegando, está a melhorar e, à medida que a procura volta aos níveis normais, a forte expectativa é que as coisas se vão resolver (...). As pessoas devem saber que estamos a fazer tudo o que podemos", afirmou o ministro das Finanças, Rishi Sunak, à rádio LBC. 

No entanto, os fornecedores de combustível dizem que continuam a existir problemas, com maior gravidade em Londres e no sudeste da Inglaterra. 

A Associação dos Vendedores de Combustíveis (Petrol Retailers Association) estima que 22% dos 5.500 associados continuam a sentir o impacto das dificuldades.

"Alguns dos nossos membros dizem-nos que estão sem combustível há vários dias, alguns há mais de uma semana", disse o director executivo da associação, Gordon Balmer, à Sky News.

"Esperamos que a situação melhore esta semana", acrescentou, admitindo que pode demorar até 10 dias às reservas serem repostas.

 





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