Londres - O Reino Unido reforçou hoje as sanções contra a Rússia visando mais 50 indivíduos ou empresas para assinalar dois anos desde o lançamento da invasão da Ucrânia e mostrar o seu "apoio inabalável" a Kiev.
As sanções do Governo britânico incidem sobre fornecedores de munições, tais como sistemas de lançamento de mísseis, mísseis e explosivos e afectam outras fontes de receitas russas, restringindo o comércio de metais, diamantes e energia.
"A nossa pressão económica internacional significa que a Rússia não pode sustentar esta invasão ilegal. As nossas sanções estão a privar o Presidente russo, Vladimir Putin dos recursos de que necessita desesperadamente para financiar a sua guerra", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, David Cameron.
O antigo primeiro-ministro reiterou que o país continuará a "apoiar a Ucrânia na sua luta pela democracia durante o tempo que for necessário".
David Cameron vai se deslocar a Nova Iorque para participar numa sessão especial da ONU dedicada à Ucrânia.
Durante a visita, prevê se um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.
Cameron está no Brasil a participar na cimeira do G20, onde se encontra o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, o qual confrontou durante o plenário sobre a morte do opositor russo, Alexei Navalny, e pela invasão da Ucrânia.
O Reino Unido sancionou dois mil indivíduos, empresas e grupos russos ou ligados ao regime do Presidente Vladimir Putin desde 2022.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de Fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra. MOY/AM